O pânico pode causar um enorme estrago na vida das pessoas já que é um péssimo conselheiro. Ele faz as pessoas fazerem coisas absurdas, que nunca fariam numa situação normal.
O pânico parece ser um sentimento meio inevitável e leva as pessoas a quase sempre agirem de modo irracional. Por exemplo, quando as pessoas estão num ambiente público fechado (um cinema, teatro ou outro lugar assim) e ocorre um incêndio, todo mundo entra em pânico e as pessoas querem sair ao mesmo tempo. E acaba se formando um grande tumulto junto às portas de saída. Aí as pessoas mais fracas podem acabar sendo lançadas ao chão e pisoteadas pelas demais. E acabam morrendo dos ferimentos recebidos e não do incêndio em si. Se todos agissem com calma e de forma disciplinada, seria possível deixarem o local, correndo risco muito menor.
O mesmo efeito "manada" pode ser visto quando aparece algum problema na economia - todo mundo corre para vender suas ações na Bolsa de Valores, com medo da queda das cotações, e aí as vendas maciças jogam os preços das ações lá para baixo, gerando o prejuízo que todos temiam. Vimos isso no mês de abril passado, quando estourou a crise do coronavírus - a Bolsa brasileira caiu quase 40%.
O pânico precisa ser combatido pelos efeitos desastrosos que causa e Jesus apresentou o remédio: a confiança (fé) em Deus.
Certa vez, Ele estava com seus apóstolos num pequeno barco, no lago (mar) da Galileia e armou-se grande tempestade, que ameaçava afundar o barco. Os companheiros de Jesus entraram em pânico e se voltaram para Ele para pedir socorro. E encontraram Jesus dormindo tranquilamente (Marcos capítulo 4, versículos 35 a 41). A confiança de Jesus em Deus era tão grande, que nada o abalava.
É claro que poucas pessoas atingem tal grau de fé em Deus durante sua vida espiritual. Mas, qualquer pessoa pode trabalhar para aumentar a própria fé.
Para conseguir fazer isso, há duas coisas que precisam ser entendidas. A primeira é como Deus age. Por exemplo, se eu pular de uma janela pensando que Deus vai mandar um anjo me segurar provavelmente ficarei decepcionado (se viver para contar a história).
Estudar as experiências de intervenção divina relatadas na Bíblia, bem como refletir sobre as próprias experiências, ajuda bastante - já publiquei vários textos aqui no site que tratam dessa questão (por exemplo, aqui).
Entender como Deus age vai evitar que você venha a esperar coisas que Ele não irá mesmo fazer, ou seja, irá impedir que você tenha fé em coisas erradas e acabe decepcionado por pura falta de conhecimento.
A segunda coisa importante é aprender a exercitar a própria fé. Se você nunca exercitar sua fé em Deus, quando a crise chegar, não estará preparado e não terá como evitar o pânico.
Por exemplo, imagine que você precisa levar seu filho pequeno para fazer uma cirurgia. Antes de tudo você vai escolher o cirurgião, conversar com ele, entender os riscos e fazer os exames prévios, em resumo, tomar todas as medidas para adquirir confiança que seu filho estará recebendo o melhor tratamento possível. E enquanto você não tiver adquirido confiança integral no médico, não vai autorizá-lo a fazer a cirurgia.
O mesmo ocorre na relação com Deus - enquanto você não tiver confiança (fé) integral nele, não vai entregar sua vida aos seus cuidados. Não vai conseguir descansar nele.
A melhor forma para exercitar sua fé é testá-la em situações mais simples do dia-a-dia. É exatamente como acontece com os músculos do corpo: todo dia eles precisam ser exercitados pelo menos um pouco, para que se mantenham firmes. E é claro que ninguém vai começar um programa de exercícios, se estiver fora de forma, já correndo uma maratona. O preparo físico necessário para correr uma maratona somente virá após muito tempo de treinamento.
Para aprender a exercitar sua fé no dia-a-dia, escolha algum hábito seu que lhe incomoda e precisa ser mudado. Por exemplo, não comer o que lhe faz mal ou não se deixar escravizar pela Internet. Faça um propósito de mudar o hábito indesejado. Peça ajuda a Deus para conseguir fazer isso e procure confiar que essa ajuda virá da melhor forma e na hora certa (Salmo 28, versículos 13 e 14).
E quando tiver sucesso, ou seja, ficar livre do hábito indesejado, reflita sobre sua experiência - o que foi fácil e o que foi difícil de fazer. Procure na Bíblia exemplos de pessoas que passaram por situação semelhante (se não souber, converse com alguém que saiba). E estude o que aconteceu com essas pessoas.
Depois de conseguir uma vitória num desafio menor, passe para um maior - por exemplo, tente mudar um hábito ruim que seja mais complicado, mais difícil de vencer, como um vício. E assim vá caminhando passo a passo, testando a sua fé e aprendendo a usá-la a seu favor.
Pode ter certeza que você vai se surpreender com os resultados. E quando o momento difícil chegar, você terá uma fé provada e saberá como usá-la para poder enfrentar os desafios que a vida vier a lhe apresentar.
Com carinho
O pânico parece ser um sentimento meio inevitável e leva as pessoas a quase sempre agirem de modo irracional. Por exemplo, quando as pessoas estão num ambiente público fechado (um cinema, teatro ou outro lugar assim) e ocorre um incêndio, todo mundo entra em pânico e as pessoas querem sair ao mesmo tempo. E acaba se formando um grande tumulto junto às portas de saída. Aí as pessoas mais fracas podem acabar sendo lançadas ao chão e pisoteadas pelas demais. E acabam morrendo dos ferimentos recebidos e não do incêndio em si. Se todos agissem com calma e de forma disciplinada, seria possível deixarem o local, correndo risco muito menor.
O mesmo efeito "manada" pode ser visto quando aparece algum problema na economia - todo mundo corre para vender suas ações na Bolsa de Valores, com medo da queda das cotações, e aí as vendas maciças jogam os preços das ações lá para baixo, gerando o prejuízo que todos temiam. Vimos isso no mês de abril passado, quando estourou a crise do coronavírus - a Bolsa brasileira caiu quase 40%.
O pânico precisa ser combatido pelos efeitos desastrosos que causa e Jesus apresentou o remédio: a confiança (fé) em Deus.
Certa vez, Ele estava com seus apóstolos num pequeno barco, no lago (mar) da Galileia e armou-se grande tempestade, que ameaçava afundar o barco. Os companheiros de Jesus entraram em pânico e se voltaram para Ele para pedir socorro. E encontraram Jesus dormindo tranquilamente (Marcos capítulo 4, versículos 35 a 41). A confiança de Jesus em Deus era tão grande, que nada o abalava.
É claro que poucas pessoas atingem tal grau de fé em Deus durante sua vida espiritual. Mas, qualquer pessoa pode trabalhar para aumentar a própria fé.
Para conseguir fazer isso, há duas coisas que precisam ser entendidas. A primeira é como Deus age. Por exemplo, se eu pular de uma janela pensando que Deus vai mandar um anjo me segurar provavelmente ficarei decepcionado (se viver para contar a história).
Estudar as experiências de intervenção divina relatadas na Bíblia, bem como refletir sobre as próprias experiências, ajuda bastante - já publiquei vários textos aqui no site que tratam dessa questão (por exemplo, aqui).
Entender como Deus age vai evitar que você venha a esperar coisas que Ele não irá mesmo fazer, ou seja, irá impedir que você tenha fé em coisas erradas e acabe decepcionado por pura falta de conhecimento.
A segunda coisa importante é aprender a exercitar a própria fé. Se você nunca exercitar sua fé em Deus, quando a crise chegar, não estará preparado e não terá como evitar o pânico.
Por exemplo, imagine que você precisa levar seu filho pequeno para fazer uma cirurgia. Antes de tudo você vai escolher o cirurgião, conversar com ele, entender os riscos e fazer os exames prévios, em resumo, tomar todas as medidas para adquirir confiança que seu filho estará recebendo o melhor tratamento possível. E enquanto você não tiver adquirido confiança integral no médico, não vai autorizá-lo a fazer a cirurgia.
O mesmo ocorre na relação com Deus - enquanto você não tiver confiança (fé) integral nele, não vai entregar sua vida aos seus cuidados. Não vai conseguir descansar nele.
A melhor forma para exercitar sua fé é testá-la em situações mais simples do dia-a-dia. É exatamente como acontece com os músculos do corpo: todo dia eles precisam ser exercitados pelo menos um pouco, para que se mantenham firmes. E é claro que ninguém vai começar um programa de exercícios, se estiver fora de forma, já correndo uma maratona. O preparo físico necessário para correr uma maratona somente virá após muito tempo de treinamento.
Para aprender a exercitar sua fé no dia-a-dia, escolha algum hábito seu que lhe incomoda e precisa ser mudado. Por exemplo, não comer o que lhe faz mal ou não se deixar escravizar pela Internet. Faça um propósito de mudar o hábito indesejado. Peça ajuda a Deus para conseguir fazer isso e procure confiar que essa ajuda virá da melhor forma e na hora certa (Salmo 28, versículos 13 e 14).
E quando tiver sucesso, ou seja, ficar livre do hábito indesejado, reflita sobre sua experiência - o que foi fácil e o que foi difícil de fazer. Procure na Bíblia exemplos de pessoas que passaram por situação semelhante (se não souber, converse com alguém que saiba). E estude o que aconteceu com essas pessoas.
Depois de conseguir uma vitória num desafio menor, passe para um maior - por exemplo, tente mudar um hábito ruim que seja mais complicado, mais difícil de vencer, como um vício. E assim vá caminhando passo a passo, testando a sua fé e aprendendo a usá-la a seu favor.
Pode ter certeza que você vai se surpreender com os resultados. E quando o momento difícil chegar, você terá uma fé provada e saberá como usá-la para poder enfrentar os desafios que a vida vier a lhe apresentar.
Com carinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário