quinta-feira, 29 de junho de 2017

PARA MUDAR AS COISAS, MUDE ANTES A VOCÊ MESMO

O que mais se encontra por aí, são pessoas desejando que as coisas fossem diferentes. Querendo mudar o mundo.

Ora, a Bíblia ensina que você precisa primeiro mudar a si mesmo(a), antes de pensar em mudar as coisas. E é sobre isso que o Rogers fala no seu mais novo vídeo. Confira aqui.

terça-feira, 27 de junho de 2017

A FALTA DE DIÁLOGO DOS PAIS COM OS FILHOS

Continuando a série sobre família, a pastora Carol e a Alícia conversam sobre uma questão muito importante: a falta de diálogo dos pais com os(as) filhos(as).

Esse é um problema sério dentro das igrejas cristãs, pois as diferenças entre gerações tornam o diálogo cada vez mais difícil. E os pais, na maior parte das vezes, adotam uma de duas posições: ou aceitam tudo dos filhos(as), porque não querem se desgastar, ou tentam impor seus valores e pontos de vista, gerando grandes atritos com eles(as).

A Bíblia ensina os pais o que fazer para construir um bom diálogo com seus filhos(as). Veja o vídeo aqui.

Veja outros vídeos da pastora Carol no canal dela aqui.

domingo, 25 de junho de 2017

A REGRA DE OURO

Jesus disse que a Lei do Amor - "amar a Deus sobre todas as coisas" e "amar ao próximo como a si mesmo" - resume todos os demais mandamentos da Bíblia. Assim, quem cumprir a Lei do Amor, estará atendendo tudo aquilo que Deus espera do seres humanos.

Mais especificamente no caso do mandamento do amor ao próximo, frequentemente há dúvidas de ordem prática quanto ao que Jesus pediu de nós. O que devemos de fato fazer? Como saber se estamos fazendo o suficiente? 

A Bíblia esclarece essas questões, sem dúvida, mas talvez a forma mais fácil de fazer isso seja através de uma outra formulação da mesma coisa, conhecida na filosofia como a "Regra de Ouro": 

"AJA COM O OUTRO ASSIM COMO GOSTARIA QUE O OUTRO AGISSE COM VOCÊ".
Vários filósofos importantes, cristãos ou não, em diferentes momentos da história, concluíram que a Regra de Ouro é o mandamento mais importante para a vida das pessoas numa sociedade. E é interessante perceber que esses estudiosos chegaram à mesma conclusão a partir de raciocínios distintos, comprovando que todas as pessoas têm uma noção intuitiva desse mandamento - é como se ele estivesse escrito nos corações humanos.

A primeira dúvida que a Regra de Ouro elimina é: o que devo fazer para demonstrar amor ao próximo como a mim mesmo? A resposta é imediata: devo sempre agir com a outra pessoa exatamente como gostaria que ela agisse comigo, se a situação fosse a inversa. 

Assim, se não gosto de ser roubado, não devo roubar. Se não gosto de ser traído, não devo trair. Se não gosto que façam fofoca a meu respeito, não devo fazer fofoca da outra pessoa. Se gostaria que alguém me socorresse num momento de dificuldade, devo fazer o mesmo em relação a quem precisa de ajuda. E assim por diante. 

A segunda dúvida que a Regra de Ouro esclarece é: quem é o meu próximo? Seguindo a mesma linha de raciocínio, preciso primeiro inverter a situação e pensar que sou eu quem preciso de ajuda. Quem eu gostaria quem em ajudasse?

A resposta é evidente: Quem soubesse da minha dificuldade e pudesse ajudar. E não importa que essa ajuda venha pessoalmente, seja dada por telefone ou através de contato numa rede social. O importante é que quem possa contribuir com alguma coisa me ajudar, dê essa ajuda quando eu precisar.

Portanto, devo fazer a mesma coisa: Se for informado de uma necessidade de alguém e puder fazer algo para ajudar, devo fazer aquilo que estiver a meu alcance. Não importa se conheça ou não a pessoa necessitada e se eu possa ajudar pessoalmente, por telefone ou através de uma rede social.

Em outras palavras, o meu próximo, aquela pessoa a quem devo amar, é quem precisar da ajuda que estiver a meu alcance dar. 

É interessante lembrar que mesma essa dúvida foi levantada junto a Jesus e a tirou contando a parábola do bom samaritano (Lucas capítulo 10, versículos 25 a 37). Trata-se daquela parábola onde um samaritano, que ia passando, cuidou de um homem desconhecido, por ele encontrado caído à beira da estrada e fez isso sem esperar qualquer retribuição do homem a quem ajudou. Fez isso simplesmente porque podia ajudar a quem estava precisando.

A terceira dúvida que a Regra de Ouro ajuda a tirar é: Como é possível ter-se um sentimento (amor) por alguém que eu nem conheço? 

Para responder, vamos repetir o mesmo exercício, invertendo a situação: Se eu estiver precisando, gostaria de receber ajuda de que puder fazer algo positivo. Espero, isso sim, que essa pessoa tome a decisão de fazer algo por mim, mesmo que nem me conheça. 

E quando sou eu quem presto ajuda, a mesma coisa precisa acontecer: Trata-se de tomar a decisão de ajudar quem está precisando, conheça eu, ou não, aquela pessoa, tenha eu, ou não, algum sentimento mais expressivo por ela.

A Regra de Ouro, assim como o mandamento do Amor, lidam com uma decisão e não com um sentimento.

Concluindo, seja na forma como Jesus o apresentou, ou seja na forma da Regra de Ouro, o mandamento do amor é fundamental para a vida humana. Se todos o seguissem, simplesmente não seriam necessárias mais leis. E também não seria necessária a polícia para fazer cumprir as leis ou o sistema judiciário para punir quem viola essas mesmas leis.

A violência e a pobreza seriam eliminadas. As drogas não seriam mais produzidas. O terrorismo acabaria. E a poluição seria controlada. Em resumo, o mundo seria um lugar maravilhosos para viver.

Guarde esse mandamento no seu coração e use-o como guia para suas ações. Toda vez que tiver dúvida se deve ou não fazer alguma coisa, coloque-se na situação inversa: Veja se gostaria que a outra pessoa fizesse ou não aquilo com você.

E vai ser fácil encontrar a resposta certa. Tenho certeza.

Com carinho

sexta-feira, 23 de junho de 2017

A MÃO QUE AFAGA, TAMBÉM APEDREJA

Havia uma série policial na televisão da qual eu gostava muito. Os dois autores formam um casal na vida real e usaram seu próprio casamento para modelar a relação entre os dois principais personagens da série. E, por causa disso, sempre foram amados pelos(as) fanáticos(as) fãs da série. 

Certa vez, esse casal de autores foi dar uma aula numa faculdade sobre o tema "a arte de escrever para a televisão". E, durante a aula, mostraram para os(as) alunos(as) um cena de um famoso capítulo da série, quando os dois principais personagens ficaram juntos pela primeira vez. A cena foi cortada da versão desse capítulo que foi ao ar.

Os autores fizerem isso para ilustrar o conceito que, muitas vezes, dar menos detalhes, deixando que a audiência preencham os vazios com sua própria imaginação, é melhor para o resultado artística final. E realmente, os autores tinham total razão - a cena cortada, embora explícita, não agregava nada ao resultado final.

Mas, os(as) fanáticos(as) fãs da série ficaram sabendo sobre a tal cena cortada e se sentiram roubados, pois acharam que tinham direito de vê-la. E começaram a pressionar o casal de autores a fazer isso. E como eles se recusaram, mantendo-se firmes na sua decisão inicial, os(as) fãs passaram a lhes dirigir pesadas críticas nas redes sociais - houve até ameaças físicas.

O casal de autores, em questão de dias, passou de ser amado para ser odiado pelos fãs, comprovando que o famoso ditado é mesmo certo: "a mão que afaga é a mesma que apedreja".

Essa situação me fez refletir sobre como as pessoas mudam de opinião com facilidade. Uma hora quase adoram certo artista, jogador de futebol ou político e, pouco depois, podem facilmente passar a criticar quem antes era motivo de quase adoração. Vemos isso acontecer todos os dias - é só prestar atenção no que a mídia divulga.

Jesus viveu exatamente essa experiência no final da sua vida. No Domingo de Ramos, Ele entrou em Jerusalém, montado num burrico, debaixo dos aplausos e homenagens dos judeus, que chegaram a colocar suas capas no chão para que Ele passasse por cima. As pessoas gritavam "hosanah" - que quer dizer "salva-nos" -, reconhecendo n´Ele o tão esperado Messias (Mateus capítulo 21, versículos 1 a 11). Um homenagem magnífica e muito merecida.

Apenas cinco dias depois, na Sexta Feira da Paixão, Jesus já tinha sido preso, por ordem dos líderes religiosos judeus. E levado até Pilatos, o governador romano da Judeia, para ser julgado.

Pilatos, não vendo em Jesus nenhum crime, ofereceu ao povo libertá-lo, em troca de um bandido terrível (Barrabás), como era costume naquela época, por ocasião da Páscoa judaica.

A mesma multidão que tinha homenageado Jesus poucos dias antes, preferiu ficar com Barrabás (Mateus capítulo 27, versículos 11 a 26). E deixou Jesus nas mãos de Pilatos e Ele acabou condenado à morte.

Essa mudança impressionante aconteceu porque os judeus tinham se decepcionado com Jesus, quando perceberam que sua missão na terra não era conduzir uma revolta militar para libertá-los da dominação romana. A missão de Jesus teve caráter exclusivamente espiritual: Ele veio para nos libertar da escravidão do pecado e nos reconciliar com Deus.

Os judeus erraram na percepção que construíram do nosso Mestre e o puniram - com o abandono - por causa disso. Impressionante.

Há nisso tudo um grande ensinamento: você não deve jamais construir sua vida em cima da expectativa da aprovação das outras pessoas. Até porque tal aprovação pode vir num momento e ser perdida rapidamente, pois "a mão que afaga é a mesma que apedreja".

O importante mesmo é obter a aprovação de Deus para sua vida. Essa aprovação sim, uma vez conquistada, tornar-se-á uma garantia verdadeira para sua vida. 

Com carinho

quarta-feira, 21 de junho de 2017

NÃO VIVA DE APARÊNCIAS

No seu novo vídeo, o Rogers fala das pessoas que vivem de aparências. Preocupam-se demais em aparentar uma coisa que não são. Ora, Deus olha para o interior e não para aparências, logo esse não é um comportamento bom. 

Jesus falou sobre esse tema e ensinou como devemos nos comportar. Veja o vídeo aqui.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

O TIPO DE PAI QUE DEUS É

Os judeus, povo ao qual Jesus pertencia, tinham uma relação forte, mas, de certa forma, também muito distante de Deus. Ele era o foco de toda a adoração e respeito dos judeus, mas também um Ser com o qual as pessoas não se tinha qualquer intimidade. 

Aí algo surpreendente aconteceu: Jesus, durante seu ministério na terra, começou a chamar Deus de "Abba" (no aramaico) - como no início da conhecida oração do "Pai Nosso". Ora, essa é uma palavra que os judeus usavam para se referir, de forma íntima, aos próprios pais e era surpreendente ver alguém se referindo a Deus assim.

Isso abriu o caminho para que as pessoas se aproximassem de Deus, como deve acontecer com os(as) filhos(as) em relação ao seu pai. E esse foi um desdobramento maravilhoso.

Agora, a ideia de ter um Pai celestial é tão atraente para as pessoas que elas se esquecem os outros aspectos de Deus. Preferem se concentrar na ideia de Deus como Pai e tentam explicar o comportamento d´Ele somente com base nessa abordagem, o que gera uma visão distorcida de Deus. 

Perceber Deus como Pai e usar referencias humanas sobre paternidade certamente nos ajudam a entender como deve ser nosso relacionamento com Ele, mas essa metáfora cobre apenas uma parte da realidade de Deus em nossas vidas. Há mais, muito mais, em Deus, além de Pai e é isso que quero mostrar aqui.

Deus não é Pai de todos
Deus é o Criador de todos(as) e oferece a cada pessoa sua salvação, através de Jesus. Mas a Bíblia é clara em dizer que somente quem aceitou Jesus passa a ser considerado(a) filho(a) de Deus (João capítulo 1, versículos 12 e 13).

Enquanto a pessoa não dá esse passo, permanece apenas sendo criatura de Deus, alguém que ele(a) ama muito, é verdade, mas sem os direitos de filho(a).

E sendo assim, a metáfora de Deus como Pai não se aplica a uma boa parte das pessoas, ou seja aquelas não convertidas ainda. 

Deus tem direitos que pais comuns não têm
Deus criou tudo que existe, do nada, e também estabeleceu leis e regras que toda a humanidade precisa seguir. E nenhum ser humano, seja pai ou não, tem essas mesmas prerrogativas. 

Deus tem direitos que os pais biológicos não detém e isso é fácil de perceber - por exemplo, se eu esperar louvor e adoração dos meus dois filhos, certamente acabarei internado num hospício.

Meus filhos podem até reconhecer o que fiz por eles, quando dependiam inteiramente de mim para seu sustento e educação, mas não me devem louvor e adoração. Pais biológicos, segundo a Bíblia, podem e devem esperar apenas ser honrados pelos(as) filhos(as), nada mais do que isso.

Já Deus tem direito a adoração e louvor, não como Pai, mas sim como criador e sustentador do universo, coisa bem diferente. 

Deus, como criador, também tem direito de vida e morte sobre suas criaturas. Mas, eu não tenho esse mesmo direito sobre meus filhos e seria punido pela sociedade se decidisse tirar a vida de algum deles, mesmo que esse filho tivesse agido muito mal comigo.

Finalmente, Deus merece obediência completa dos sues filhos(as). Nenhum pai biológico imagina isso acontecendo com ele.

Além disso, quando desobedecemos a Deus, por cairmos no pecado, somos passíveis de punição, caso não venhamos a nos arrepender arrependimento sinceramente e nos reconciliar com Deus. E essa punição, no limite extremo - a condenação ao inferno - é permanente e absoluta. Ora, nenhum pai biológico pode fazer isso. 

Em resumo, as obrigações que temos com Deus são muito mais amplas e sérias do que aquelas que filhos(as) biológicos têm com seus pais.

Conclusão
Ver em Deus um Pai é ajuda muito a compreender o amor e a graça d´Ele por nós. Mas, essa comparação não pode ir além de certo ponto, sob pena de distorcer a realidade.

Segundo o que a Bíblia revela, os requisitos da relação de Deus conosco vai muito, mas muito além, de uma simples relação entre pai biológico e filhos(as). A realidade é bem mais complexa que isso.

Com carinho

sábado, 17 de junho de 2017

SOMOS FEITOS À IMAGEM DE DEUS. O QUE ISTO QUER DIZER?


Na descrição da criação do mundo, no livro do Gênesis, a Bíblia diz que os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus (capítulo 1, versículo 27). Ou seja, somos "cópias" do próprio Deus, embora empobrecidas e distorcidas, por conta das nossas limitações em comparação com Ele.

Agora, o que significa na prática termos sido criados à imagem e semelhança d´Ele? Será que isso significa que somos fisicamente parecidos com Deus? Ou nossa semelhança com Ele tem a ver com outras características nossas?

Nossa semelhança com Deus não é física - no sentido da semelhança que costuma existir entre pais e filhos(as) - e é fácil perceber isso. Afinal, Deus é espírito e nós somos feitos de carne e sangue. Ele não tem sexo – a própria Bíblia o apresenta tanto com caráter masculino (a imagem mais comum) como feminino.

E quando a Bíblia se refere a "olhos", "braços", "pés" ou até "asas" de Deus isso não deve ser entendido literalmente, como se Ele tivesse esses órgãos. Trata-se de linguagem simbólica usada pelos escritores bíblicos para tentar explicar Deus. 

Ora, se não nos parecemos com Deus no aspecto físico, onde está a semelhança? Para responder essa pergunta, é preciso buscar no texto do Gênesis aquilo que é revelado sobre as características de Deus para ver o que se parece conosco.

A primeira característica de Deus amplamente revelada no Gênesis é sua capacidade criadora: Ele fez o mundo a partir do nada. E quem observa com cuidado o mundo que nos rodeia, acaba maravilhado(a) com a beleza da sua estrutura.

O ser humano se parece com Deus na capacidade criadora: Também consegue, do quase nada, criar coisas maravilhosas. Por exemplo, um artista pega uma tela em branco, alguns pincéis e vários tubos de tinta e faz um quadro que emociona e causa admiração.

Os telefones celulares, os computadores e a Internet, para ficar apenas no campo da tecnologia da informação, são obras admiráveis, embora no seu aspecto físico sejam constituídas de um monte de pedaços de plástico, um pouco de cobre e silício, bem como alguns outros metais.

Somente o ser humano, em toda a natureza, tem esse tipo capacidade criadora e nesse fato fica demonstrada a existência de uma centelha divina em nós.

O relato da criação do mundo também mostra Deus ordenando os recursos naturais para fazer deles um conjunto que funciona de maneira admirável, atendendo um objetivo comum (dar condições de haver vida na terra).

O ser humano tem capacidade similar: Consegue ordenar os recursos da natureza e estruturar sociedades e sistemas econômicos de grande complexidade, que funcionam bastante bem. 

Outra semelhança está no discernimento do que é certo ou errado. Deus estabeleceu padrões morais que são universais - por exemplo, pais devem cuidar dos filhos enquanto pequenos e filhos dos pais, quando os últimos envelhecem. Matar outro ser humano de forma gratuita é errado. Trair a confiança das pessoas ou demonstrar covardia também.

Esses são princípios morais existentes em praticamente todas as culturas, independentemente do seu grau de desenvolvimento. Para Deus, portanto, está muito claro o que é correto fazer e Ele revelou sua posição para a humanidade nas leis morais (mandamentos) que estabeleceu para nós. 

E o ser humano tem a mesma capacidade de distinguir o certo do errado - aliás, o relato do pecado de Adão e Eva (quando eles comeram o fruto proibido) gira exatamente em torno dessa questão.

Só os seres humanos têm capacidade de lidar com questões morais em toda a natureza. Os animais se comportam de determinada forma apenas por instinto e não por terem um código moral - por exemplo, uma mão pode se arriscar a perder a própria vida para proteger os filhotes do ataque de um predador, mas, mais adiante, irá abandonar sua prole quando os filhotes crescerem. 

Em resumo, o ser humano é semelhante a Deus em aspectos como sua capacidade criadora e de organização dos recursos naturais para construir sistemas complexos, assim como no entendimento de regras morias. Nisso somos mais parecidos com Ele do que qualquer outro tipo de criatura - nem os anjos têm as mesmas capacidades. 

Agora, somos diferentes de Deus nas escolhas que fazemos. Ele sempre escolhe o certo, mas nós não. Somos pecadores e nos deixamos levar pelas aparências e por sentimentos como orgulho, inveja e ambição.

Por isso, usamos nossa semelhança com Deus para fazer o que é mal. Por exemplo, nossa criatividade é empregada para fabricar armas cada vez mais sofisticadas, para sustentar um consumo cada vez mais desenfreado, para gerar riquezas que são acumuladas por poucas pessoas e assim por diante.

Nossa capacidade para coordenar e dirigir nos permite travar guerras longas, em locais distantes, ou montar esquemas sofisticados de exploração dos mais fracos, ou ainda estabelecer ditaduras que esmagam as pessoas.

Finalmente, nosso discernimento do bem e do mal nos permite elaborar leis que procuram trazer a justiça social, mas também nos permite encontrar mecanismos para deixar de cumpri-las sem nos sentirmos culpados. Permite que criemos desculpas para nós mesmos que acalmes nossas consciências: Por exemplo, "não tenho tempo para fazer isso", ou "preciso pensar primeiro em mim mesmo, pois eu mereço", ou ainda "faço tal coisa porque todo mundo também faz".

Concluindo, Deus nos deu capacidades maravilhosas e cabe a cada um(a) de nós saber usá-las da forma certa. Faça sua parte! Não desperdice o que Deus lhe deu!

Com carinho

quinta-feira, 15 de junho de 2017

NÃO CURTO MINHA FAMÍLIA. O QUE EU FAÇO?

A pastora Carol e a Alícia começam hoje um série de vídeos sobre a família, tema muito importante para a vida cristã.

E elas discutem uma situação difícil: a pessoa não curte sua família. Não está satisfeita com a família que Deus lhe deu. O que fazer nessa situação? O que a Bíblia ensina? Veja o vídeo aqui.

Veja outros vídeos da pastora Carol no seu canal aqui.

terça-feira, 13 de junho de 2017

EVITANDO O PÂNICO

Volta e meia as pessoas passam por situações de pânico - aqueles momentos em que parece haver um perigo enorme e até que tudo está perdido.

No meu mais novo vídeo, eu falo sobre como enfrentar esse tipo de situação, evitando que o pânico tome conta. Veja o vídeo aqui.

domingo, 11 de junho de 2017

QUAIS SÃO SUAS PRIORIDADES NA VIDA?

Uma pesquisa feita com velhinhos(as) moradores(as) de um abrigo para idosos(as) nos Estados Unidos, procurou analisar uma questão importante: As pessoas escolhem as prioridades certas para suas vidas?

E nada melhor do que fazer isso no final da vida, quando as pessoas já têm perspectiva do que fizeram e deixaram de fazer e podem chegar a um veredicto de suas vidas tiveram sucesso, naquilo que verdadeiramente importa.

A pesquisa analisou essa questão fazendo uma pergunta simples: O que essas pessoas lamentavam não ter feito na vida? E aí a questão da escolha de prioridades ficou bem aparente.

Afinal, as prioridades caracterizam como usamos nosso próprio tempo - afinal, sempre temos mais disponibilidade para as coisas que julgamos mais importantes. 

A pesquisa indicou que as pessoas falaram sobre três questões principais: 

Ter tido mais tempo para quem amavam
A vida moderna é um grande corre corre: As pessoas tentam equilibrar as demandas do trabalho, família, relação amorosa, cuidados pessoais e lazer. Há sempre muito por fazer e o tempo é insuficiente para investir em todas as atividades.

E aí é preciso escolher - privilegiar uma atividade em relação às outras. Por exemplo, se um rapaz é fanático por seu time de futebol, vai priorizar assistir os jogos e talvez tenha menos tempo para a namorada. Se a moça é extremamente ambiciosa, vai dedicar quase todo o seu tempo à empresa e vai sobrar pouco para a família. E assim por diante.

Precisamos fazer escolhas, pois não há como fazer tudo. É preciso estabelecer prioridades e elas vão definir o que se faz ou se deixa de fazer.

Portanto, quando alguém diz que não tem tempo para fazer determinada coisa, o que de fato está dizendo é que aquela atividade tem menor prioridade para ela. Se tivesse prioridade mais alta, ela teria tempo. Simples assim.

A resposta dos(as) velhinhos(as) mostrou que somente no final da vida eles(as) perceberam que deveriam ter dado mais prioridade ás pessoas que amavam. Deveriam ter investido mais tempo para ficar na companhia de esposo(a), filhos(as) e amigos(as). Não fizeram isso e hoje lamentam. E isso é triste, muito triste, pois agora é tarde. Essas pessoas não têm mais tempo para investir numa mudança de rumos nas suas vidas.

Ter se arriscado mais para obter o que desejavam
Os(as) velhinhos(as) lamentaram não terem sido mais audaciosos(as) na busca de seus sonhos. Não quiseram assumir assumir os riscos relacionados com aquilo que desejavam. Preferiram privilegiar a segurança e/ou o conforto.

Ora, correr riscos é parte da vida. Por exemplo, amar gera riscos - de ser rejeitado(a), de perder a pessoa amada e assim por diante. Quem não quer correr risco algum nesse campo, pode até escolher fugir do amor, sentir-se seguro, mas aí a vida perde cor e sabor.

Você quer montar o próprio negócio, para ganhar mais dinheiro, vai ter que correr riscos. Quer mudar de cidade, ou de país, para construir uma vida melhor, também vai viver riscos. E assim será com qualquer atividade importante para sua vida.

E isso se aplica até à escolha mais importante da sua vida: seguir Jesus. Há o risco de perder amigos(as), de contrariar interesses para defender quem é mais fraco, de ser discriminado, de precisar abrir mão do próprio conforto e assim por diante. Seguir Jesus verdadeiramente não é coisa para medrosos(as) - basta lembrar de Pedro, que negou Jesus por três vezes, porque ficou com medo de também ser preso.

O que é mais importante para você? A própria segurança e conforto ou algo que quer e/ou precisa muito? Os(as) velhinhos(as) lamentaram ter optado pela própria segurança e conforto. Escolheram a prioridade errada.

Ter feito mais coisas boas 
Os(as) velhinhos(as) lamentaram não estar deixando o legado de boas obras que gostariam. Estavam decepcionados(as) consigo mesmos(as) por não terem feito todo o bem que estava a seu alcance.

E por que isso aconteceu? A resposta novamente aponta para a escolha de prioridades erradas. Provavelmente, essas pessoas focaram demais nas suas próprias necessidades - conforto, estabilidade financeira, status social, etc - e não tiveram disposição para fazer bem ao próximo. 

Fazer o bem exige dedicação e tempo. É preciso abrir mão do próprio conforto. E não há como evitar isso. 

O que podemos aprender com tudo isso
Se sua vida acabasse hoje, quais seriam seus arrependimentos? Se você não quer ter arrependimentos, precisa priorizar as coisas certas.

E que coisas são essas? Jesus ensinou que você deve colocar Deus diante de tudo e amar o próximo como a si mesmo(a). Em outras palavras, isso significa colocar Deus em primeiro lugar e dar ao seu próxima a mesma prioridade que você dá a si mesmo(a).

Isso é simples de entender, mas nada fácil de fazer. Sei bem disso. Mas, se você quiser chegar ao fim da vida sem arrependimentos, essas precisam ser as suas prioridades.

E provavelmente ainda está em tempo para você fazer isso. Basta querer. 

Com carinho

quarta-feira, 7 de junho de 2017

COMO AVALIAR UMA RELAÇÃO AMOROSA

Como avaliar uma relação amorosa (namoro, noivado ou casamento)? Os livros que tratam desse assunto - e existem muitos deles por aí - são quase unânimes em afirmar que é preciso fazer um levantamento da situação da relação, antes de ver o que precisa ser feito para melhorar as coisas. 

Concordo que isso é mesmo necessário e há muitas formas de fazer isso. Vou propor aqui uma alternativa baseada num texto famoso do apóstolo Paulo (1 Corintios capítulo 13, versículos 1 a 13), que fala de fé, esperança e amor.

Esse texto é normalmente aplicado à vida espiritual das pessoas, mas o que pouca gente sabe é que ele também é muito útil para analisar as relações amorosas. Se você acompanhar o que digo abaixo vai ver que fé, esperança e amor são os três pilares sobre os quais qualquer relação amorosa saudável se sustenta. 

Mas, antes de entrar nessa discussão, é importante deixar claro que, no contexto da vida espiritual, fé, esperança e amor se referem à relação do ser humano com Deus, enquanto no contexto da relação amorosa, essas três palavras apontam para a relação entre duas pessoas.

A palavra fé, quando se refere a Deus, tem a ver com a confiança que a pessoa deposita n´Ele. Trata-se da certeza que a pessoa tem de que Deus é quem afirmou ser e age da forma como prometeu na Bíblia.

A fé é tão fundamental na vida espiritual de qualquer pessoa que a Bíblia chega a dizer que, sem fé, não é possível agradar a Deus.

O mesmo ocorre dentro da relação amorosa: Sem confiança (fé) mútua não é possível manter uma relação saudável. Sendo assim, qualquer coisa feita por um dos dois que prejudique a confiança mútua é um erro muito sério.

E essa é a razão pela qual o adultério é tão devastador - dificilmente a confiança (fé) da parte traída, em quem cometeu a traição, consegue ser recuperada. A dúvida sempre fica no ar.

Agora, além do adultério, há outras maneiras de casal abalar a confiança mútua dentro do casal. Por exemplo, o hábito de mentir um para o outro.

Muitas vezes essas mentiras parecem não fazer mal - tem gente que até as chama de "mentiras brancas". Por exemplo, a mulher esconde do marido o que gasta de verdade em roupas ou o marido finge estar trabalhando para poder ir comemorar com os colegas de trabalho depois do expediente.

Já conheci também casais que escondiam um do outro o quanto ganhavam de fato, para preservar sua liberdade de agir. E já vi tanto homens quanto mulheres fazerem isso.

O primeiro problema com o hábito de mentir um para o outro é que ele se uma forma de fugir da necessidade de enfrentar os problemas. Por exemplo, é mais fácil a esposa mentir do que negociar com o marido um novo orçamento doméstico, onde ela tenha o dinheiro que de fato precisa. Ou é mais fácil para o marido mentir do que negociar com a esposa um dia da semana onde possa curtir com os amigos por algumas horas. 

O segundo problema com o hábito de mentir é que o casal acaba por construir "mundos" independentes. Forma-se uma fissura no relacionamento, inicialmente pequena, que pode ir se alargando aos poucos.

E a confiança começa a ser perdida quando essas mentiras são percebidas - nunca se esqueça que ninguém mente tão bem a ponto de conseguir enganar a outra pessoa sempre. Cedo ou tarde alguma mentira acaba exposta. E a confiança sofre.

E não são somente as mentiras que destroem a confiança dentro do casal. Promessas não cumpridas, por exemplo, também costumam ter impacto muito negativo na relação amorosa. 

O fato é que há muitas relações por aí em que a confiança (fé) mútua acabou ou está seriamente abalada. Relações assim estão adoecidas e fica difícil recuperá-las sem re-estabelecer a confiança.

Esperança 
Quando as pessoas constroem uma relação, elas costumam depositar esperanças um no outro. Têm esperança de que a outra pessoa a ajude a ser feliz, a conseguir atingir a segurança financeira, a constituir uma boa família e assim por diante.

Esse tipo de esperança é fundamental para que o casal se mantenha comprometido com a relação. E enquanto houver esperança, haverá vontade de lutar e forças para enfrentar as dificuldades. 

Infelizmente, o casal pode agir no sentido de tirar a esperança um do outro até sem perceber. Por exemplo, quando um dos dois sempre culpa o outro pelos problemas e nunca consegue perceber os próprios erros, ou não colabora o suficiente para resolver os problemas da relação, ou ainda promete fazer uma coisa importante e não faz. 

Quando a esperança acaba, vai embora a vontade de lutar e a relação vai definhando, definhando e acaba morrendo. Ou permanece de pé, mas torna-se um "zumbi" - permanece apenas pela força do hábito ou até pela vergonha de assumir o fracasso. 

É importante que o casal lute para preservar a esperança na própria relação. Para que os planos comuns não morram. Para preservar a vontade de lutar em conjunto.

Amor 
O amor que une um casal pode envolver até três aspectos diferentes - como se fosse três tipos de amor. O primeiro deles é a paixão. Essa é a parte mais instintiva do amor e nela há um forte componente de natureza sexual. 

Normalmente é a paixão que aparece primeiro e aproxima o casal. É também a paixão que facilita a reconciliação quando aparecem as primeiras crises de relacionamento - a vontade de estar junto faz com que as partes passem por cima dos sentimentos ruins.

O problema com a paixão é que ela vai diminuindo quando a rotina se instala e/ou a idade chega. Portanto, ela não pode ser a única "cola" que mantem um casal junto. É preciso mais. 

É aí que entra o segundo tipo de amor: o companheirismo. A parceria que o casal forma para dividir experiências e fornecer apoio mútuo nos momentos de dificuldade.

O companheirismo não diminui com o tempo, muito pelo contrário. Mas não nasce rapidamente, como a paixão. Precisa de tempo para amadurecer. 

Mas, esse segundo tipo de "cola" fica cada vez mais forte, com a passagem do tempo, o que ajuda a manter o casal junto quando a paixão diminui.

Um casal que não se torna companheiro, não gosta de passar tempo junto e/ou não tem interesses comuns, mantem um relacionamento com estrutura frágil. 

Finalmente, existe ainda outro tipo de amor: Aquele baseado no amor que Deus tem pelo ser humano. É aí que se insere sentimentos como compaixão e misericórdia.

O apóstolo Paulo descreveu esse tipo de amor no texto que já citei acima (ver versículos 4 a 7) lembrando que ele é paciente, não tem ciúmes, não espera retribuição, etc. 

A paixão e o companheirismo são tipos de amor que esperam retribuição. Já esse terceiro tipo de amor é unilateral - não espera nada em troca. 

E é aqui que se apoia o perdão sincero, é promovida a cura das feridas emocionais e onde a pessoa encontra motivação fazer mudanças interiores, visando superar suas próprias falhas, como vícios ou outras hábitos ruins.

Agora, esse terceiro tipo de amor cresce à media que a pessoa se desenvolve espiritualmente, pois ele é resultado da ação do Espírito Santo na vida dela. Não é fruto da relação amorosa em si.

Em outras palavras, quem é desenvolvido espiritualmente, acaba sendo um melhor parceiro(a) numa relação amorosa. Simples assim. 

Palavras finais 
Se você quiser saber como anda sua relação amorosa, analise esses três aspectos: fé (confiança), esperança e amor (nas suas três diferentes modalidades). 

Leve os comentários que fiz acima e veja onde os problemas estão. E assim ficará mais fácil saber o que precisa ser feito para melhorar a relação.

Com carinho

segunda-feira, 5 de junho de 2017

A ORAÇÃO "MEFE"

No meu mais novo vídeo, falo sobre oração, com base no texto de Efésios capítulo 3, versículos de 14 a 21. Mais especificamente falo sobre as ramificações Mentais, Espirituais, Físicas e Emocionais da oração - é daí que vem a sigla "MEFE", que usei no título desta postagem.

Veja o novo vídeo aqui.

sábado, 3 de junho de 2017

COMO FAZER DIFERENÇA NO MUNDO

Vivemos num mundo imerso no mal - basta ler o jornal diariamente para ter provas disso. Num ambiente assim, o que o cristão pode e deve fazer? 

A resposta é simples: Precisamos fazer a diferença. E foi isso que Jesus quis dizer, quando nos orientou a ser o “sal da terra” e a “luz do mundo” (Mateus capítulo 5, versículos 14 a 16). 

Como fazer isso na prática? Aí vão algumas sugestões simples mas muito efetivas para você.

Em primeiro lugar, é preciso estar no meio do mundo e não afastado dele – o sal, se não estiver no meio da comida, não consegue salgá-la. A lâmpada escondida num armário não pode iluminar o ambiente.

Muitos cristãos(ãs) agem de forma contrária a esse ensinamento: tentam se afastar da sociedade para não se contaminar pelo pecado nela existente. Querem viver fora do "mundo", restritos às suas igrejas e à companhia de outros(as) cristãos(ãs). Aí não conseguem "salgar" nada e muito menos "iluminar" quem está no escuro.

Em segundo lugar, não importa o que as outras pessoas façam ou deixem de fazer, cada cristão(ã) precisa fazer sua parte. Nem mais, nem menos.

Ora, se apenas 1% do sal tiver gosto, seria necessário uma quantidade 100 vezes maior desse produto para alcançar o mesmo efeito, o que tornaria o uso do sal inviável. Em outras palavras, se apenas 1% do povo de Deus fizer a sua parte, o movimento cristão não vai conseguir mudar a sociedade em que vive. 

Cerca de 30% da população do Brasil se diz evangélica - isso é uma enorme quantidade de "sal" - e ainda assim o país não mudou quase nada nos últimos anos. Por que? Porque essa presença maciça quase não se faz sentir. porque a maioria dos(as) cristãos(ãs) se omite. Não faz sua parte.

Há várias coisas que estão ao alcance de qualquer pessoa fazer. Vamos a elas: 

A importância de dar exemplo
O que vale mais: palavras ou atos? Certamente, os atos. Palavras que contrariam os próprios atos da pessoa que as diz, são vazias. Só mostram que essa pessoa é hipócrita. 

Dizer uma coisa e fazer outra, passa a mensagem errada para quem está prestando atenção. E como os(as) cristãos(ãs) são pessoas muito visadas pela sociedade, agir de acordo com o que a Bíblia prescreve é especialmente importante no nosso caso. Somos a referência do Evangelho no mundo que nos cerca.

As pessoas no nosso entorno precisam ver a imagem de Deus refletida em nós, mesmo que esse reflexo seja sempre distorcido, pois não somos perfeitos. 

O poder do testemunho
As palavras têm poder enorme. O escritor russo Aleksandr Solzhenitsyn, ao receber o prêmio Nobel de Literatura, disse que escritores não têm qualquer poder militar, mas têm a palavra a seu lado. E uma palavra verdadeira possui peso enorme. 

A Bíblia é a Palavra de Deus e, portanto, é a verdade revelada por Ele para nós. E precisamos ter coragem de assumir nossa crença e falar sobre aquilo que a Bíblia ensina.

O apóstolo Paulo disse uma coisa muito importante: “Eu não me envergonho do Evangelho, porque ele é o poder de Deus que traz salvação para todo aquele que crê” (Romanos capítulo 1, versículo 16).

Aí o ponto mais importante de tudo isso: o(a) cristão(ã) que quer fazer sua parte fala do Evangelho. E nunca se envergonha daquilo que crê.

Não é preciso ter conhecimentos de teologia profundo – e não saber o que falar é a desculpa mais comum que ouço. Basta saber o básico sobre Jesus e como Ele traz a salvação para o ser humano..

E se a pessoa com quem você falar não receber bem a mensagem do Evangelho - e, acredite, isso raramente acontece -, não se envergonhe e vá em frente, tendo a noção do dever cumprido. De ter feito sua parte.

Agora, falar de Jesus não significa ser mau educado, muito menos tentar “enfiar” os argumentos pela goela da outra pessoa abaixo. Fazer isso somente irrita quem ouve. É preciso ter sensibilidade para abordar as pessoas da forma certa e no momento apropriado. 

Dar força à comunidade
Desde o início, cristãos(ãs) se reuniram em comunidades. Nelas as pessoas se ajudavam mutuamente e era ali que encontravam forças para enfrentar as dificuldades, até perseguições. E hoje não é diferente.

No nosso país, as igrejas evangélicas são cada vez mais fortes no meio das populações carentes. E é em torno das suas igrejas que pessoas simples constroem suas vidas. Ali se sentem bem porque são respeitadas - por exemplo, o irmão Fulano, apenas um trabalhador braçal no mundo lá fora, na igreja pode ser um diácono, enquanto a irmã Beltrana, quase analfabeta, pode ser líder do coral. 

Essas comunidades resgatam o amor próprio das pessoas e é ali que todos(as) encontram ajuda nos momentos de dificuldade (desemprego, doença, etc). 

O sentido de comunidade é uma dádiva preciosa do cristianismo em meio a uma sociedade agressiva e egoísta. Portanto, militar no meio de uma comunidade cristã - frequentar e ajudar os trabalhos ali desenvolvidos - também é uma maneira do(a) cristão(ã) fazer sua parte. 

O impacto da oração
Os investimentos sociais (saúde, educação, etc) levam anos para produzir frutos e, por isso, costumam ser deixados de lado pelos(as) políticos(as) que dão preferência a investir em estradas, túneis e coisas assim, pois precisam de votos para a próxima eleição. 

Agora, somente os investimentos sociais têm poder de mudar a vida de uma nação - infelizmente, essa é uma lição que o Brasil ainda não aprendeu de verdade.

A oração, no mundo espiritual, é semelhante aos investimentos sociais na sociedade: não aparece muito, não causa admiração ou gera elogios. E pode levar anos para gerar resultados, por isso pode ficar sem a devida atenção nas igrejas. 

Mas, nada tem o poder de mudar as coisas como uma comunidade em oração movida pela fé em Deus. Sua força é inigualável. 

Outro dia, li uma reportagem sobre uma igreja evangélica que ora continuamente desde 1999 - são mais de 17 anos de orações sem qualquer interrupção. Essa igreja vive cheia a qualquer hora, dia e noite. Pessoas vêm de longe para orar, pois sabem que Deus se faz presente ali. E a sociedade em torno daquela igreja mudou radicalmente. 

Acreditar no poder da oração é outra forma do (a) cristão(ã) fazer diferença.

Palavras finais
Cristãos(ãs) podem muito, se cada um(a) fizer sua parte. Imagine o país que teríamos, se cada pessoa que afirma ser evangélico(a) estivesse fazendo seu pequeno pedaço na obra de Deus? Se cada evangélico(a) desse exemplo de comportamento correto, falasse do Evangelho de Jesus, participasse ativamente de uma comunidade de fé e orasse com fervor e constância. Certamente, nosso país seria muito mais abençoado do que hoje é. 

Portanto, faça sua parte. Não espere mais. Comece hoje ainda.

Com carinho

quinta-feira, 1 de junho de 2017

SEUS DESEJOS COMBINAM COM AS PROMESSAS DE DEUS?

Dando continuidade à série sobre as promessas de Deus, neste mais novo vídeo a pastora Carol e a Alícia discutem como você pode saber se seus desejos estão de acordo com as promessas de Deus. Veja o vídeo aqui.

Se você quiser ver outros vídeos da pastora, visite o canal dela aqui.