sábado, 31 de agosto de 2019

OS CINCO AMIGOS DO MEDO

O medo tem amigos. Vários amigos. E hoje vamos falar dos cinco mais importantes - os verdadeiros “amigos do peito” do medo. E lembre-se sempre que os amigos do medo não são seus amigos. Eles até tentam parecer que são, porque isso ajuda o trabalho deles, mas querem mesmo é ver você derrubado. Portanto, muito cuidado com eles.
Amigo do medo 1: Sentimento de culpa
Num estudo anterior, mostrei que o medo entrou na vida humana quando Adão e Eva pecaram, ao comer o fruto proibido. Ao tomarem consciência do pecado cometido, seu sentimento de culpa gerou medo da reação de Deus (veja mais).
É importante entender bem a ligação entre culpa e medo. A culpa faz com que a pessoa entre numa espiral descendente, onde ela foca no tamanho da própria culpa e no tipo de punição pode vir a receber de Deus, esquecendo-se da misericórdia dele. Um dos melhores exemplos desse tipo de situação é Judas, o apóstolo que traiu Jesus. Depois de cometer a traição e se dar conta da enormidade do seu pecado, Judas foi esmagado pelo sentimento de culpa e acabou se suicidando. Judas nem considerou a hipótese de pedir perdão e apelar para a misericórdia de Deus.

Não há como deixar de reconhecer o poder que o medo e a culpa têm quando andam juntos. Um famoso pregador norte-americano, cerca de 270 anos atrás, fez um sermão que ficou famoso na história: Pecadores nas mãos de um Deus irado. O sermão foi tão forte e perturbador, que vários ouvintes desmaiaram de emoção. Milhares de cópias desse sermão foram impressas e ele é conhecido até hoje. O sermão teve tanto efeito justamente porque apelou para a culpa e o medo da punição divina. O objetivo era fazer com que as pessoas abandonassem suas vidas cheias de pecado.

Apelar para o medo e a culpa sem dúvida é uma estratégia efetiva e por isso usada por muitos líderes religiosos. O problema é que esse caminho tolhe a liberdade humana e impede que as pessoas construam um relacionamento construtivo com Deus. Afinal, como seria possível amar de fato um ser tão temido, como Deus?
Aí a relação com Deus se torna disfuncional e gera respostas muito estranhas por parte dos seres humanos. Algumas pessoas agem como Judas - pensam que seu caso é mesmo perdido, pois não há como Deus vir a perdoá-las - e simplesmente desistem de Deus. Outras pessoas vão por caminho diferente: ganhar o favor de Deus, tentam merecer seu amor. Isso as leva a um frenesi de atividades religiosas, que as fazem se sentir melhores e mais dignas do amor de Deus. Mas, sabemos que o amor de Deus não se ganha assim.
É preciso que você enfrente o sentimento de culpa e não deixe que ele prospere no seu coração. A forma de fazer isso é acreditar de fato na misericórdia de Deus e no seu amor por você. Afinal, esse amor é tão grande que Deus mandou seu filho ao mundo para morrer na cruz, visando o perdão dos seus pecados.
Amigo do medo 2: Dúvida
Outro, dentre os amigos do medo, é a dúvida. Ela alimenta a hesitação e rouba a confiança da pessoa na tomada de decisão. E aí o medo fica com caminho livre para florescer. Alimentar a dúvida, ficar questionando o que já se decidiu fazer e ficar olhar continuamente para trás, gera instabilidade, conforme a Bíblia ensina em Tiago 1:5-8:
Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois, aquele que dúvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá coisa alguma do Senhor; é alguém que tem mente dividida e é instável em tudo o que faz.
O melhor exemplo desse tipo de situação é a mulher de Ló, que olhou para trás, por ter ficada apreensiva e curiosa para saber o que estava acontecendo em Sodoma, de onde sua família estava fugindo, por orientação de um anjo. E ela acabou transformada em estátua de sal (Gênesis 19:15-26).

Você precisa consultar Deus antes de tomar decisões importantes na sua vida. Ore muito e ouça o que Ele tem para falar. Depois, tome a decisão e seja resoluto. Não fique hesitando e nem deixe a dúvida tomar conta. Há muito poder no ato de tomar uma decisão, confiar no amor e na proteção de Deus, e ir em frente.
Amigo do medo 3: Sentimento de rejeição
Outro dentre os amigos do medo é o sentimento de rejeição. Ele faz com que a pessoa se sinta separada do amor das demais pessoas e também do amor de Deus. E isso faz com que ela perca a conexões com quem está no seu entorno. E quando a pessoa se sente sozinha, separada de todos, e especialmente de Deus, o medo é um intruso que entra automaticamente no seu coração.
O medo, junto com o sentimento de rejeição, costuma levar a pessoa a usar medidas que parecem garantir sua sobrevivência, mas no fundo só trazem prejuízo. Por exemplo, ela pode construir muros emocionais, para não mais poder ser ferida pelos outros, esquecendo que acabou ficando prisioneira dentro desses mesmos muros. Ou ela pode afivelar uma máscara, para parecer mais adequada aos olhos do mundo, mas impedindo que seu “eu” verdadeiro seja visto e correndo o risco de investir tudo no pecado da hipocrisia. Ou também a pessoa pode canalizar todos os seus esforços para obter fama e riqueza, imaginando que assim será aceita por todos e por Deus, esquecendo-se que as coisas importantes da vida são espirituais e não materiais.

A solução para o sentimento de rejeição é a certeza de ter sido adotado por Deus como filho ou filha. Veja o que Paulo disse em Romanos 8:15:
Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Abba, Pai".
Rejeição é o contrário de adoção. E Deus oferece adoção a todo aquele que aceitar Jesus como seu Salvador. E essa adoção é gratuita, pois não depende de quem a pessoa é (qualidades ou defeitos), seu status, seu saldo bancário ou outra coisa qualquer. A adoção por Deus é automática para quem aceitou Jesus, portanto, não há mais qualquer risco de rejeição. Portanto, só é preciso que você entenda e aceite essa poderosa verdade no seu coração e passe a se sentir aceita.  
Amigo do medo 4: Sentimento de condenação 
Outro dentre os amigos do medo, é o sentimento de condenação. Ele é primo-irmão do sentimento de rejeição, pois ambos são pensamentos que condenam a pessoa. Embora Jesus não tenha vindo ao mundo para nos condenar, muitos crentes ficam continuando se condenando, lamentando suas fraquezas e imperfeições.
Ora, o sentimento de condenação é uma das formas que Satanás encontra para acusar e desqualificar o crente. É como uma “fake News”: espalha a ideia mentirosa da desaprovação e rejeição de Deus, especialmente por conta de coisas acontecidas no passado. E é impressionante como muita gente fica preso a esse tipo de coisa.

A condenação contínua impede a pessoa de aceitar a si mesma. Aí ela luta desesperadamente para fazer tudo com perfeição, coisa impossível para o ser humano, e se abate muito com seus erros ou fraquezas. E o antídoto contra essa doença é você abraçar o poder da graça de Deus e aprender a descansar nele. É permitir que o Espírito Santo reconstrua uma fundação de amor na sua vida e deixe que a graça de Deus entre nela e tome conta. E essa é uma das experiências mais libertadoras que existem.
Amigo do medo 5: Sentimento de autopiedade
Uma reação comum ao medo é a desesperança. E quando a pessoa segue por esse caminho, a autopiedade acaba por tomar conta. E a autopiedade funciona como areia movediça, pois não deixa a pessoa seguir adiante. Os próprios esforços que vier a fazer para se libertar, acabam fazendo com que afunde ainda mais no poço onde já se encontra. E aí se seguem tristeza e até depressão.
A autopiedade amarra a pessoa pois faz com que ela não mais encontre qualquer motivo para sentir esperança e conseguir se libertar da escravidão em que vive. A autopiedade traz um sentimento de derrota que parece definitivo. E aí o medo chega com toda a força.
Certa vez Jesus encontrou um paralítico tomado pela autopiedade – vejam João 5:5-9:
Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos. Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: "Você quer ser curado?" Disse o paralítico: "Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim". Então Jesus lhe disse: "Levante-se! Pegue a sua maca e ande". Imediatamente o homem ficou curado, pegou a maca e começou a andar…
Quando Jesus perguntou ao paralítico se ele queria mesmo ser curado, a resposta que recebeu do paralítico foi surpreendente: uma queixa sobre a sua condição limitada. O paralítico não respondeu à pergunta e focou nas suas dificuldades, sem perceber que a solução para seus problemas estava diante dele!
O combate efetivo à autopiedade começa quando você reconhece a presença dela na sua vida. reconhecendo sua presença. Alguns sintomas são típicos dessa condição, como, por exemplo, a dificuldade de aceitar palavras de encorajamento, mesmo quando elas vêm da Bíblia.
E aí cabe uma pergunta que você precisa fazer a si mesmo: Você quer mesmo ser curado ou prefere ficar sentindo pena de si mesmo e com medo? É claro que o caminho é resolver se levantar e mudar a vida de rumo. E com a ajuda do Espírito Santo, a vitória contra a autopiedade e o medo pode estar ao seu alcance. Pode estar bem diante de você!
Palavras finais
Enfrentar o medo é muito mais do que somente exercer a própria fé em Deus. É claro que a fé é fundamental nessa luta, mas ela não é tudo, como mostrei na discussão acima.
Você precisa aprender a identificar e neutralizar os cinco amigos do medo. Esses cinco tipos de sentimento dão poder ao medo, fazendo com que ele crie raízes na sua vida. Portanto, não deixe que sentimento de culpa, autopiedade e outras coisas assim criem raízes na sua vida. Lute diariamente contra isso, com apoio dos ensinamentos da Bíblia, da oração e da ajuda dos seus irmãos e irmãs na fé. Amém.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

DIA DO DESCANSO

O dia do descanso é uma instituição de Deus. O mandamento que Ele deu é muito claro e simples. Você precisa tirar um dia por semana para descansar. Esse dia serve para estar com Deus e para poder fazer as coisas que alimentam sua alma. Aquelas coisas que agradam você trazem prazer para sua vida.

Deus sempre entendeu que esse dia era necessário na vida de cada ser humano. Por isso, já na saída do povo de Israel da escravidão no Egito, onde certamente não havia dia de descanso, Deus orientou Moisés a estabelecer que o povo devia tirar o dia de descanso semanal. E para deixar isso claro, tornou essa exigência um mandamento. Assim, o dia do descanso tornou-se um dentre os Dez Mandamentos. 

E a primeira referência referência a esse mandamento aparece justamente no livro do Êxodo. Afinal, esse é o livro da Bíblia onde está descrita a saída do povo de Israel da escravidão, sob a liderança de Moisés. A partir daí, Israel passou a adotar o hábito extremamente saudável de descansar uma vez por semana. 

E é exatamente sobre o mandamento de tirar um dia para descanso que falo no meu mais novo vídeo - veja aqui.

Veja outros vídeos recentes meus aqui e aqui.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

SUA IMAGEM PARA DEUS

Você tem duas imagens diferentes. Uma imagem é aquele que você tem diante dos homens. E a outra imagem é aquela que você tem diante de Deus. E elas podem ser bem diferentes entre si.

Certa vez Jesus quis saber qual a imagem que Ele tinha diante dos judeus e perguntou isso a seus discípulos - veja o texto:
...perguntou aos seus discípulos: Quem o povo está dizendo que o Filho do Homem é? E eles responderam: Alguns dizem que o Senhor é João Batista; outros que é Elias; e ainda outros que é Jeremias ou um dos outros profetas. Então Jesus perguntou: E vocês, quem vocês dizem que sou? Simão Pedro respondeu: O Senhor é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Disse Jesus: Deus abençoou você, Simão, filho de Jonas. Meu Pai que está no céu revelou isto pessoalmente a você. Isto não vem de nenhuma fonte humana. Mateus capítulo 16, versículos 14 a 17
No diálogo citado acima fica claro que a imagem construída pelos judeus sobre Jesus era bem distinta daquilo que Deus revelou para o apóstolo Pedro. Os judeus pensavam que Jesus era um profeta importante, como Elias, Jeremias ou João Batista. Enquanto isso, Deus revelou para Pedro que Jesus era o Messias, o Salvador da humanidade, o seu Filho unigênito. Coisas completamente diferentes.

A imagem que temos junto às pessoas e a que temos junto a Deus costumam ser diferentes simplesmente porque os critérios de avaliação da sociedade humana e de Deus são muito diferentes entre si. A sociedade humana, quando olha para uma pessoas, foca essencialmente na aparência da pessoa, ou seja, aquilo que ela aparenta ser, enquanto Deus olha para o interior, para as intenções da pessoa. 

Pessoas sem atrativo físico, sem sucesso profissional, sem boas conexões familiares ou profissionais costumam ser mal avaliadas pela sociedade, mas essas mesmas pessoas podem ser preciosas para Deus. 

Um ótimo exemplo dessa diferença de pontos de vista é João Batista. Jesus disse que ele tinha sido o maior dentre todos os profetas (Mateus capítulo 11, versículos 7 a 11). Mas para a sociedade judaica daquela época, João foi mesmo uma figura muito estranha: vivia no deserto, vestia pele de camelo, comia apenas gafanhotos e mel. E ficava incentivando todo mundo a se arrepender dos próprios pecados. 

Sem dúvida, a imagem feita por Deus de cada pessoa é a certa, pois ela se baseia num conhecimento completo das coisas e até das intenções do coração humano. E o julgamento da sociedade humana é imperfeito - basta ver que Jesus, sem qualquer pecado, foi crucificado. Portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com o julgamento das pessoas, mas não é assim que agimos. A imagem que as outras pessoas fazem de nós pesa e pesa muito.

E a preocupação indevida com aquilo que as pessoas pensam a nosso respeito traz duas consequências muito negativas. A primeira delas é a hipocrisia - tentar passar para os outros uma imagem melhor do que a realidade. A segunda consequência negativa é a insegurança, que nasce da percepção de não estarmos à altura das expectativas que nós próprios e/ou os outros têm.

A hipocrisia acaba por tornar a vida do hipócrita num verdadeiro teatro, deixando essa pessoa incapacitada para ter convivência saudável tanto com Deus como com as demais pessoas. Enquanto isso, a insegurança "come" a pessoa por dentro e gera muito estresse.

Jesus nos orientou a seguir um caminho diferente e muito melhor. Ele disse que deveríamos nos concentrar naquilo que Deus pensa. Para Deus, não adianta querer mascarar a realidade (ou seja, a hipocrisia não funciona) e não há porque sentir insegurança (Ele nunca vai esperar de nós algo além da nossa capacidade). 

Mudar a imagem que a sociedade faz a seu respeito muitas vezes nem está a seu alcance. Afinal, nem todo mundo pode ter beleza, inteligência e/ou sucesso. Mas alcançar boa imagem junto a Deus está ao alcance qualquer pessoa, não importa a origem, a condição social, o sucesso, a beleza e assim por diante. Deus espera de nós apenas fidelidade e compromisso com seu Reino. 

Em outras palavras, Ele espera de você apenas aquilo que você pode dar. E tudo que você vier a fazer pelo Reino de Deus será reconhecido. E tanto é assim, que nem um copo de água, dado com amor, ficará sem sua devida recompensa (Mateus capítulo 10, versículo 42).

Com carinho

domingo, 25 de agosto de 2019

O TEMA MAIS IMPORTANTE PARA DEUS

Certa vez li um artigo que indicava o número de vezes que os diferentes verbos aparecem no texto da Bíblia. Como verbos significam ação, a ideia por trás desse estudo foi encontrar o tema mais presente no texto bíblico. E isso demonstraria aquilo que é mais importante para Deus. A ação com a qual Ele mais se preocupa e, por causa disso, inspirou os autores da Bíblia a citá-la com maior frequência.

Os verbos que mais aparecem na Bíblia são "dar" (2.162 vezes) e "amar" (714 vezes). Para fins de comparação, o importante verbo "orar" aparece apenas 371 vezes no texto bíblico.

E se considerarmos que o ato de dar é também uma forma de expressar amor ao próximo, há uma conexão muito grande entre os dois verbos mais comuns. E isso reforça ainda mais o peso relativo do tema que eles representam. 
Esses dados nos dão segurança para afirmar que Deus tem enorme preocupação com o relacionamento entre os seres humanos. E quer que esse relacionamento seja o melhor possível. 

Mas os especialistas ficaram surpreendidos com esse resultado. Esperavam que verbos como abençoar, obedecer e assim por diante tivessem uma dominância muito maior do que de fato têm. E há aqui outro ensinamento importante: entendemos muito pouco a mente de Deus. 

Nós nos preocupamos demais com coisas que não estão tão presentes no radar de Deus. Por exemplo, as bênçãos materiais vindas de Deus estão sempre presentes nas nossas mentes. A obediência às regras de bom comportamento também são extremamente importantes para muita gente. Esses são assuntos que certamente têm importância, mas não são prioridades para Deus, como são para nós. 

E se pensarmos um pouco, é fácil entender porque a grande preocupação de Deus é com o amor ao próximo e com o ato de dar (em lugar de receber). Em primeiro lugar, qual é o pai que não deseja que seus filhos se amem e se relacionem bem entre si? A segunda razão é também muito importante: nosso mundo seria um lugar completamente diferente, e muito melhor, se o amor ao próximo e o ato de dar fossem também a maior preocupação de todos os seres humanos. 

Com carinho

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

AS LEIS DE TRÂNSITO E A SALVAÇÃO

O que será que as leis de trânsito podem nos ensinar sobre a salvação? É o que vamos ver abaixo. E começo citando um texto do apóstolo Paulo:
Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Romanos capítulo 10 versículo 9
Esse texto diz duas coisas muito importantes: (1) quem crer de fato que Jesus é o seu Salvador, e (2) afirmar esse crença publicamente, será salvo. A segunda parte da declaração - "afirmar essa crença publicamente" - não deixa qualquer dúvida. Basta a pessoa ter coragem para declarar abertamente sua crença. Mas a primeira parte da declaração - "crer no coração que Jesus é o seu Salvador" - não é tão simples quanto parece à primeira vista.

A palavra crer é usada num sentido muito mais do que apenas saber que Jesus é o Salvador. Afinal, até os demônios sabem que Jesus é o Filho de Deus (p. ex. Mateus capítulo 8, versículos 28 e 29). A crença que leva à salvação tem o sentido de saber que isso é uma verdade, mas também passar a confiar em Jesus. Em outras palavras, trata-se de aceitar essa verdade como parte da própria vida e se deixar transformar por ela. 

Para tornar essa explicação mais clara, vou dar um exemplo prático, com base nas leis de trânsito. Imagine que certo motorista trafegue a 100 km/h por uma estrada cujo limite de velocidade seja de 60 km/h. Será que o motorista conhece o limite de velocidade? Claro que sim - há muitas placas de sinalização falando sobre isso ao longo do seu caminho. 

Mas será que o motorista aceitou o limite de velocidade imposto a ponto de mudar o próprio comportamento? A resposta é não. Ele continuou alegremente a trafegar a 100 km/h, mesmo sabendo que isso não era permitido. Em outras palavras, seu conhecimento do limite de velocidade em nada alterou seu comportamento.

A crença da qual o apóstolo Paulo falou, que leva à salvação, precisa gerar mudança na vida da pessoa. Precisa fazer a diferença. Portanto, quem se diz cristão, mas não vive de fato a fé que alega ter (veja mais), é como o motorista que trafega pela estrada se recusando a cumprir o limite de velocidade. Tem uma informação mas se recusa a aceitá-la e se deixar influenciar por ela. 

Ora, quem trafega por uma estrada em excesso de velocidade não pode ficar surpreendido se se receber uma multa. Não pode reclamar se tiver de pagar pelo seu erro. Da mesma forma, a pessoa que sabe quem Jesus é, mas não ajusta sua vida de acordo, não poderá se surpreender com o fato de vir a ter problemas com Deus.

E foi exatamente isso que Jesus disse, conforme João capítulo 8, versículo 31: 
...se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos
Portanto, só os discípulos verdadeiros de Jesus tem sua salvação garantida.

Com carinho

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

CAMINHOS ESCUROS

Muita gente usa o aplicativo Waze para conseguir indicações do melhor trajeto para onde se quer ir. O problema é que esse aplicativo, no afã de ajudar o usuário fugir do trânsito pesado, tão comum nas grandes cidades, às vezes acaba indicando caminhos escuros, por onde as pessoas não gostariam de passar. Eu mesmo já vivi essa experiência e posso garantir que não foi confortável.

Com Deus é exatamente o contrário. Quando pedimos orientação para Ele, nunca somos aconselhados a seguir por caminhos escuros. Ao contrário, somos aconselhados a seguir caminhos onde a luz brilha. 

Foi isso que aconteceu com Josué, conforme está escrito no início do livro de mesmo nome. Esse homem tinha a enorme tarefa de liderar o povo de Israel na conquista da Terra Prometida. E ele estava substituindo nada menos do que Moisés, o profeta que tinha liderado a libertação do povo do Egito. Ou seja, o grau de exigência do povo de Israel em relação à sua liderança era muito alto.

Foi aí que Josué pediu ajuda a Deus e ouviu dele que simplesmente tivesse fé e fosse corajoso. Só isso. E foi o que Josué fez e sua liderança rendeu grandes frutos. É sobre isso que falo no meu mais novo vídeo - veja aqui

Veja outros vídeos recentes meus aqui e aqui.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

O PERIGO INVISÍVEL

Hoje vou falar de um grande perigo na vida das pessoas. E se trata de um perigo invisível. Eu me explico.

Tenho uma recordação da qual não me orgulho. Eu era bem jovem e até então tudo tinha dado certo na minha vida. Além disso, meu pai estava muito bem em termos profissionais e minha família tinha vida confortável. Foi aí que eu consegui mais uma vitória: conclui meu primeiro curso de mestrado, na Universidade Federal do RJ. 

Certo dia, uma pessoa da igreja que eu frequentava se aproximou de mim e lembrou-me que eu tinha muito a agradecer a Deus. E eu pensei, mas não falei em voz alta pois não me senti à vontade para fazer isso: "por que tenho que agradecer esse curso se o esforço foi todo meu?"

Mais adiante na minha vida, quando vitórias começaram a se misturar com derrotas, percebi que havia coisas na vida que não dependiam de mim e elas tinham influência no resultado final. Em outras palavras, havia mais por trás das vitórias do que meu esforço pessoal. 

Foi aí que entendi como eu estado errado, muito errado, na minha forma anterior de pensar. O tipo de reação que tinha sido comum em mim até então - achar que não precisava agradecer a Deus por tudo de bom que acontecia na minha vida - era fruto da minha arrogância intelectual e da minha auto-suficiência. E ambos são pecados muito sérios. 

Tive oportunidade de pedir perdão a Deus e finalmente aprender que, sem Ele, eu não nunca teria conseguido obter nada de bom na minha vida.

Essa pequena história mostra bem o perigo que as pessoas correm quando tudo vai bem na sua vida. É isso que chamei de perigo invisível. Quando tudo vai bem, é fácil se esquecer de Deus. Algumas pessoas, como foi o meu caso, fazem isso por se tornarem auto-suficientes. Elas supervalorizam suas próprias forças. Outras fazem isso porque suas prioridades de vida não incluem Deus. Não conseguem reservar tempo de qualidade para Ele, pois seu tempo é todo gasto com trabalho, lazer, família, etc.

Quando o perigo invisível ataca a vida da pessoa, Deus acaba intervindo para mostrar a realidade para ela e para levá-la de volta para Ele. Foi isso que aconteceu comigo. Afinal, as pessoas costumam se lembrar de Deus quando se veem em meio ao sofrimento e dificuldades. 

De repente, as coisas deixam de dar certo e quanto mais a pessoa tenta fazer tudo voltar aos trilhos, parece ser que menos resultados obtém. O mundo dela parece ir desmoronando aos poucos. É aí, meio como último recurso, a pessoa se lembra de Deus. E corre para os braços dele.

Já ouvi pessoas dizerem que Deus não deveria usar o sofrimento humano para levar as pessoas de volta para Ele. Mas, se essa é a única forma de resgatar uma pessoa, isso é um ato de amor por parte de dele. Afinal, Ele poderia simplesmente deixar as pessoas que o esqueceram de lado, não mais se importando com elas. Mas, Deus sempre se importa e por isso intervém na vida das pessoas para trazê-las de volta. E foi assim que aconteceu comigo.

Eu tenho convicção muito clara que se minha vida tivesse continuado a dar certo em tudo, provavelmente eu teria me afastado da vida eterna. Deus teria ficado cada vez mais secundário em minha vida, ofuscado pelo meu próprio sucesso. E foi o sofrimento que me colocou de volta no caminho certo.

O ser humano não lida bem com o próprio sucesso. Nem o rei Salomão, homem extremamente sábio, conseguiu fazer isso. Ele teve muita riqueza, poder e centenas de mulheres, tudo conseguido com a sabedoria que Deus lhe deu. Mas acabou se deixando levar por algumas de suas mulheres e prestou culto a deuses estranhos. E sua descendência pagou um preço alto por causa disso (1 Reis capítulo 11, versículos 26 a 40).

Lembre-se disso quando sua vida estiver correndo bem. Quando você tiver saúde, prosperidade, paz, etc. Seja sempre grato/a a Deus. Separe sempre tempo de qualidade para se dedicar a Ele. Para orar, louvar, estudar a Bíblia, ajudar o próximo, etc. Jamais permita que os bons tempos se tornem um perigo invisível para sua vida, uma armadilha que irá cobrar de você um preço pesado mais adiante.

Com carinho

sábado, 17 de agosto de 2019

NÃO DEIXE O MEDO TOMAR CONTA

O medo é parte da vida das pessoas. É um tipo de sentimento sempre presente. Mas, talvez você não tenha se dado conta ainda é como nossa sociedade construiu uma cultura em torno do medo. Uma cultura que valoriza excessivamente esse tipo de sentimento. Vou dar alguns exemplos disso.

A grande mídia adora explorar a sensação de medo. As manchetes quase sempre privilegiam temas como violência urbana, perigos para a saúde, crise econômica e outras coisas assim. As manchetes costumam ser propositadamente construídas para atrair a atenção das pessoas através do medo. Basta ver alguns programas de televisão, totalmente calcados em eventos policiais, que costumam ser transmitidos todas as tardes, para comprovar o que acabei de dizer.

Os terroristas construíram uma forma de atuação que apela para o medo coletivo. E tiveram grande sucesso, pois conseguiram mudar a forma de viver das pessoas. A maior prova disso são as rigorosas medidas de segurança adotadas nos aeroportos depois de 2001. As pessoas passaram a ser obrigadas até a tirar os sapatos para provar que não portam armas ou substâncias perigosas.

Os políticos também frequentemente apelam para o sentimento de medo, acusando os candidatos que se opõem a eles de vir a gerar caos econômico e social, implantar ideologias estranhas e outras coisas assim. Anos atrás, numa eleição para presidente no Brasil, uma conhecida atriz estrelou um comercial político que se tornou famoso, cuja fala começava assim: “Tenho medo…”

O lazer está carregado de mecanismos que manipulam o medo das pessoas. Isso é evidente nos filmes de terror ou de suspense. O conhecido escritor de histórias de terror Stephen King, que vendeu dezenas de milhões de exemplares de livros, certa vez declarou que as pessoas adoram sentir medo. E parece que ele estava com a razão.

Os esportes radicais têm o mesmo tipo de efeito. Os jovens acham que quanto mais perigosos eles forem, mais divertidos ficam. Acredito que os jovens acabem viciados na descarga de adrenalina que seus corpos produzem, quando são expostos a situações de risco.

As pessoas adoram conversar sobre temas que falam de perigos eminentes, verdadeiros ou imaginários, como epidemias, quadrilhas que roubam órgãos de crianças e outros mais. Parece ser que o compartilhamento do medo com outras pessoas, obtendo a concordância delas para os perigos corridos, causa algum tipo de alívio.

A cultura do medo é uma realidade. As pessoas acabam ficando programadas para ter esse tipo de sentimento e tornam-se escravas dele.

A linguagem do medo
Admitir viver com medo, especialmente no caso dos homens, não costuma ser visto com bons olhos. Nas igrejas evangélicas, então, pega muito mal reconhecer isso, pois foi construído o mito que o cristão verdadeiro não sente medo. 

Por causa disso, as pessoas recorrem a diversos expedientes para evitar tomar contato direto com seus medos. Para não reconhecer o que está de fato acontecendo com elas. E a provavelmente a forma mais usada é o uso de uma linguagem codificada. As pessoas fogem da palavra “medo” e usam outras em seu lugar.

Esse tipo de atitude se parece muito com o que existia, quando eu era pequeno, em relação ao câncer. Essa palavra era evitada e as pessoas se referiam a ele como “aquela doença” ou outro eufemismo qualquer. De forma parecida, as pessoas hoje falam de seus medos citando que estão com angústia profunda, ansiedade, grande preocupação, muito estresse, bem como pânico ou fobia.

Como o mundo lida com o medo
O medo traz sofrimento. Gera sensações ruins e perda de foco. Por causa disso, as pessoas apelam para inúmeras estratégias para conseguir conviver com esse problema. Vou dar alguns exemplos:
  • Algumas pessoas tentam manipular as circunstâncias apelando para superstições. Imaginam que assim afastarão o azar e o mau olhado. E sabemos que isso é uma grande ilusão.
  • Outras tentam controlar tudo aquilo que possa vir a afetá-las (outras pessoas, coisas e circunstâncias). E imaginam que quanto mais controle, melhor será. Mas, essa é outra ilusão, pois a possibilidade de controle real é sempre muito limitada.
  • Há pessoas que lutam para acumular riquezas, achando que isso vai lhes proporcionar segurança. Trata-se de outra ilusão, pois acidentes, doenças e outras circunstâncias inesperadas não levam em conta o tamanho do saldo bancário.
  • Algumas pessoas recorrem às drogas para ganhar coragem. Mas o efeito delas passa depressa e a realidade retorna. E o ciclo volta a se repetir, o que acaba por destruir a saúde das pessoas.
  • Outras criam “muros de proteção”, imaginando ficar em situação mais confortável, por deixar os perigos do lado de fora. O problema é que os mesmos muros também aprisionam as pessoas. Por exemplo, alguém têm medo de ser rejeitado, afivela uma máscara para se mostrar mais “adequada” às demandas da sociedade. Mas, a pessoa acaba dependente da sua máscara, pois não vive mais sem ela, e manter a máscara afivelada requer grande esforço emocional.
  • Há quem procure se manter ocupado, trabalhando longas horas e fazendo várias coisas ao mesmo tempo. A ideia é tirar o foco de si mesmo e se escondem no turbilhão criado. Essa estratégia é bem aceita porque nossa sociedade valoriza quem trabalha muito e o padrão continua até que a pessoa chegue à exaustão ou fique doente.
  • Algumas pessoas fazem votos não saudáveis. Isto é, promessas para si mesmas visando reduzir riscos. Por exemplo, a mulher ferida nos seus sentimentos afirma: “nunca mais vou confiar em homem algum”. E o gerente inseguro alega: “a partir de agora vou fazer tudo eu mesmo, porque não dá para confiar em ninguém”. E esse tipo de iniciativa nada resolve de fato.
  • Finalmente, ainda há quem tente racionalizar os medos. Pensam que basta não pensar neles, ir em frente, aguentar sim e tudo vai acabar se resolvendo. Isso é uma armadilha: combater os medos com lógica, só faz com que eles mudem de lugar. Os medos simplesmente trocam de lugar, pois sempre há outra fragilidade a ser explorada. O medo é um alvo móvel e não fixo.
A sensibilidade de Deus para o medo humano
Deus sabe que sentimos medo. E é sensível a essa realidade. Tanto isso é verdade que o mandamento mais repetido na Bíblia (talvez você se surpreenda ao saber disso) é “não temas…”

A Bíblia cita isso repetidamente. Por exemplo, em Gênesis 15:1 (fala para Abraão), em Números 21:34 (para Moisés), em Josué 8:1 (para Josué), em Lucas 1:30 (para Maria) e em Atos 27:24 (para Paulo). E esse é um tema que Jesus abordou repetidas vezes. Por exemplo, em Mateus 6:25-26:

"Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa? Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? "Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles.
Como o medo entrou no mundo
Para entender o tratamento que precisamos dar ao medo, para ter sucesso ao enfrentá-lo, ajuda muito saber relembrar como a Bíblia descreve a entrada desse tipo de sentimento na vida humana. Adão e Eva viviam no Jardim do Éden e não conheciam medo ou preocupações. Em dado momento, caíram em tentação e comeram o fruto proibido da árvore do bem e do mal. E isso levou ao aparecimento do medo – vejam como isso aconteceu segundo Gênesis 3:7-10:
Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de figueira para cobrir-se. Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim. Mas o Senhor Deus chamou o homem, perguntando: "Onde está você?" E ele respondeu: "Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu...
Adão e Eva enfraqueceram seus vínculos com Deus, por causa do pecado. E deixaram de olhá-lo como sua fonte de amor e proteção. Passaram a perceber Deus como uma ameaça e aí o medo chegou.

Esse relato demonstra que nossa luta contra o medo vai além de simplesmente exercer nossa fé. Afinal, Adão e Eva sabiam que Deus existia e era todo poderoso. Não tinham dúvidas quanto a isso e ainda assim tiveram medo. Nossa luta envolve mais do que isso pois ela tem tudo a ver também com a qualidade da nossa conexão com Deus.

A forma cristã de lidar com medo
A Bíblia exemplifica o amor e o cuidado de Deus apresentando-o como nosso pai. E a palavra usada no texto - abba - reproduz a forma carinhosa como os filhos normalmente chamam quem os gerou e cuida deles, algo como “papai”.

É muito significativo que o Novo Testamento tenha liberado as pessoas para tratar Deus dessa forma íntima, que é muito diferente da maneira tradicional usada pelos judeus. A permissão dada para as pessoas se aproximarem de Deus como seu papai, gera a possibilidade delas criarem uma conexão especial com Ele, que apelido aqui de “conexão Abba”.

As pessoas podem construir uma relação onde Deus é seu papai amoroso, carinhoso e sempre presente. Podem construir uma “conexão Abba”. Adão e Eva perderam isso quando pecaram e aí passaram a sentir medo. E esse fato nos demonstra que a manutenção da “conexão Abba” é um poderoso antídoto contra o veneno do medo.

A palavra Abba, quando aplicada a Deus, é usada em três circunstâncias no Novo Testamento. E cada uma delas apresenta uma faceta diferente da “conexão Abba”. A primeira circunstância se deu quando Jesus estava sofrendo grande estresse, na expectativa da crucificação (Marcos 14:35-36):
Indo um pouco mais adiante, prostrou-se e orava para que, se possível, fosse afastada dele aquela hora. E dizia: "Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres".
Jesus chamou Deus de papai num momento de desespero. E é isso que você precisa aprender a fazer. Usar a “conexão Abba” quando o medo forte bater às portas, para manter a certeza da proteção e do amor divinos. E é importante registrar aqui como as pessoas têm dificuldade prática de fazer isso. É muito mais fácil para elas construir uma conexão desse tipo com Jesus.

O segundo uso de Abba está em Romanos 8:15:
Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Abba, Pai".
Paulo falou nesse texto da adoção dos crentes como filhos/as de Deus. Ora, o contrário de adoção é rejeição. E quando as pessoas imaginam estar sob risco de rejeição, pensam que vão precisar ganhar cada grama de amor e aprovação que precisarem. Mas, com Deus não é assim: você é adotado/a quando se converte a Cristo. E não precisa ganhar nada, pois sua adoção é um presente. Tanto é assim que você pode e deve descansar em Deus (1 Pedro 5:7):

Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.

O terceiro uso de Abba está em Gálatas 4:6:
E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho aos seus corações, o qual clama: "Abba, Pai".
Esse texto ensina que a garantia, ou o selo, da “conexão Abba” é a presença do Espírito Santo na sua vida. Afinal, essa presença transformadora muda tudo. Portanto, busque continuamente essa presença na sua vida, conforme a Bíblia ensina, em oração, estudo da Palavra, louvor e assim por diante.

Concluindo, lembre-se que a sociedade condiciona você a sentir medo e mudar esse estado de coisas não é simples. É um preciso um recondicionamento do seu modo de pensar e viver. É necessário ficar menos focado no que pode acontecer no futuro e aprender a viver mais o presente:
Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal". Mateus 6:33-34
E, sobretudo, explore sua “conexão Abba”. Aprender a ver Deus como o papai amoroso e protetor que Ele. Entenda e aceite sua adoção plena como filho/a. E, finalmente, explore de forma positiva a presença do Espírito Santo na sua vida.

Veja mais sobre esse tema aqui.

Com carinho

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

AS LISTAS DE ANTEPASSADOS NA BÍBLIA

A Bíblia tem diversas listas de antepassados (genealogias). Por exemplo, em 1 Crônicas capítulos 1 a 8. Elas nada mais são do que relações enormes de nome após nome de chefes das famílias israelitas. Nelas, o texto bíblico indicada quem foi o pai de quem. Muitas vezes são informadas ainda as idades dos pais quando tiveram seus filhos e bem como as idades das pessoas ao morrer. Frequentemente, são citados também os nomes das mães. Isso é especialmente importante, porque os homens naquela época costumavam ter múltiplas mulheres e só com essa informação adicional torna-se possível construir genealogias exatas.

Muita gente pensa que essas listas de antepassados acrescentam pouca coisa ao relato bíblico. Há quem ache até que elas atrapalham e tornam o relato aborrecido. Ora, sabemos que foi o Espírito Santo quem inspirou os autores da Bíblia a escreverem seus textos e por isso a Bíblia é a Palavra de Deus para os cristãos. Por que será, então, que o Espírito Santo inspirou alguns autores a compor essas enormes listas de antepassados? Penso que há várias razões importantes para isso:

Primeiro, as genealogias provam que os personagens citados na Bíblia são pessoas reais. O cristianismo e o judaísmo são religiões históricas e, portanto, os relatos nela contidos referem-se a coisas que de fato aconteceram. E as genealogias ajudam a comprovar isso.

Segundo, essas listas de antepassados servem para identificação dos diferentes personagens bíblicos. Uma alternativa seria identificá-los com base nos lugares onde nasceram ou viveram - como, por exemplo, Maria Madalena (Maria de Magdala). Mas, a Bíblia preferiu quase sempre usar os nomes dos pais para fazer isso. Por exemplo, Jesus chamou o apóstolo Pedro de "Simão, filho de Jonas (ou Barjonas)" (Mateus capítulo 16, versículo 17). Ele identificou assim a qual Simão estava se referindo.

Terceiro, as genealogias comprovam que Jesus teve uma família. E há duas genealogias incluídas na Bíblia mostrando isso. A primeira, em Mateus capítulo 1, versículos 1 a 17, refere-se ao lado do pai adotivo Jesus (José). Essa era a genealogia oficial de Jesus, pois os judeus daquela época sempre se referiam ao pai. A outra genealogia fornecida é pelo lado de Maria (Lucas capítulo 3, versículos 23 a 38). Essa genealogia estabelece a descendência de sangue de Jesus, pois Ele era filho de Maria e não de José. E é interessante perceber que, em ambas, Jesus aparece como descendente de Davi, conforme tinha sido profetizado.

Finalmente, as listas de antepassados mostram como a promessa, relacionada com a Aliança feita por Deus com Abraão, foi transmitida de geração em geração dos seus descendentes. E mostra como Deus trabalhou para atingir os objetivos que traçou, usando inclusive pessoas que à primeira vista pareciam não ter a qualificação adequada. Esse é o caso, por exemplo, da prostituta Raabe (Mateus capítulo 1, versículo 5).

Concluindo, não há nada no texto bíblico por acaso. Nada é supérfluo ali. Tudo tem sua razão de ser.

Com carinho

terça-feira, 13 de agosto de 2019

SEMELHANÇAS

Semelhanças estão em todos os lugares. Volta e meia encontramos pessoas por aí que são muito semelhantes a outras. E essas semelhanças podem até surpreender por serem muito grandes e inesperadas. 

Semelhanças são naturais porque as pessoas simplesmente nascem parecidas umas com as outras. E como a população da terra é muito grande, é natural esperar que haverá pessoas parecidas entre si. E esses pontos comuns podem ser acentuados quando pessoas parecidas entre si usam - por acaso ou de propósito - o mesmo estilo de cabelo e roupas. Existe até uma mercado para sósias de celebridades, que rende dinheiro pela participação em festas e eventos diversos.

A Bíblia ensina que devemos buscar uma semelhança em particular: com Cristo. Precisamos lutar para ficarmos semelhantes a Ele. E isso não se refere, é claro, à aparência física que Ele teve ao viver nesse mundo - que aliás nem sabemos bem qual foi. Mas sim em termos das características da sua personalidade e da sua forma de agir. Características como humildade, amor e compaixão, coisas que Ele teve de sobra.

É claro que não é fácil ser semelhante a Jesus, mas precisamos lutar para nos aproximar dessa meta. Essa é uma dos mais importantes objetivos que cada cristão deve ter na vida. E é sobre isso que eu falo no meu mais novo vídeo - veja aqui.

Veja outros vídeos recentes meus aqui e aqui.

domingo, 11 de agosto de 2019

O NOME VERDADEIRO DE DEUS

Quando Moisés foi chamado por Deus para liderar a libertação do povo de Israel, então escravizado no Egito, ele relutou em aceitar o chamado por se julgar sem condições para esse encargo. Houve um diálogo com Deus, onde Moisés acabou convencido a dar esse passo (Êxodo capítulo 3). 

Depois de aceitar, Moisés apresentou uma condição para ir em frente: conhecer o nome de Deus. E a razão para essa condição é muito simples: naquela época, o nome caracterizava a personalidade da pessoa - por exemplo, Jacó mudou de nome para Israel (“aquele que luta com Deus”) depois do episódio com o anjo (Gênesis capítulo 32, versículos 22 a 30). Assim, ao conhecer o nome de Deus, que ninguém sabia até então, Moisés daria uma prova para o povo israelita da sua intimidade. Sabendo o nome, Moisés demonstraria saber também como de fato Deus é.

E o Senhor respondeu: “Eu sou o que sou”, ou segundo outras traduções, “Eu serei o que sempre tenho sido” (Êxodo capítulo 3, versículos 13 a 15). 

Uma resposta surpreendente. Essa resposta revela que não é possível definir Deus, exceto que Ele é eterno e não muda. Por isso Ele continuará a ser quem tem sido até hoje - o que deve nos transmitir segurança. 

Agora, o nome de Deus em hebraico - a frase "Eu sou o que sou" - era escrito com 4 consoantes pois esse idioma não tinha vogais. As letras eram "YHVH", que passou a ser conhecido como o "Tetragrama" sagrado. 

Para não descumprir o terceiro mandamento - "não tomarás o nome de Deus em vão" - os judeus escreviam o Tetragrama mas nunca o pronunciavam. Quando precisavam falar o nome de Deus, pronunciavam "Adonai"(Senhor). Assim, com o tempo, perdeu-se a pronuncia correta do nome de Deus. 

Qual é o nome verdadeiro de Deus? Costumamos chamá-lo por títulos, como "Senhor dos Exércitos", "O Altíssimo" e outros mais. Mas qual é o seu nome de fato? É que eu vou tentar responder aqui.

Quando Moisés foi chamado por Deus para liderar a libertação do povo de Israel escravizado no Egito, ele relutou em aceitar por se julgar sem condições para o encargo. Houve um diálogo com Deus, onde Moisés acabou convencido a dar esse passo (Êxodo capítulo 3).

Depois de aceitar o chamado, Moisés apresentou uma condição para ir em frente: conhecer o nome de Deus. E a razão para essa condição foi muito simples: naquela época, o nome caracterizava a personalidade da pessoa. Por exemplo, Jacó mudou de nome para Israel (“aquele que luta com Deus”) depois do episódio com o anjo (Gênesis capítulo 32, versículos 22 a 30). Ao demonstrar conhecer o nome de Deus, que ninguém sabia o, Moisés daria uma prova da sua intimidade com Ele. Sabendo o nome de Deus, Moisés demonstraria saber também como Ele de fato é.

E o Senhor respondeu: “Eu sou o que sou”, ou segundo outras traduções, “Eu serei o que sempre tenho sido” (Êxodo capítulo 3, versículos 13 a 15). Uma resposta surpreendente. Ela revela que não é possível para o ser humano definir Deus. Podemos no máximo dizer que Ele é eterno e não muda. Por isso continuará a ser quem tem sido até hoje. E isso deve nos transmitir segurança.

Agora, a frase "Eu sou o que sou" era escrita em hebraico com 4 consoantes, pois esse idioma não tinha vogais. As consoantes eram "IHVH", que passaram a ser conhecidas como o "Tetragrama" sagrado.

Para não descumprir o terceiro mandamento ("não tomarás o nome de Deus em vão"), os judeus escreviam o Tetragrama mas nunca o pronunciavam. Quando precisavam falar o nome de Deus, pronunciavam "Adonai", que quer dizer Senhor. Assim, com o tempo, perdeu-se a pronuncia correta do Tetragrama sagrado.

Os cristãos, que não tinham a mesma preocupação que os judeus, passaram a acrescentar às quatro consoantes as vogais da palavra Adonai. E foi daí, por transliteração (troca de letras), que se chegou à palavra IAVEH. Essa é a forma como a maioria dos estudiosos refere-se ao nome de Deus hoje em dia. Há ainda quem altere esse nome para Jeovah.

Nas traduções da Bíblia para o português, muitos tradutores seguem uma convenção. Quando o texto em hebraico contem o Tetragrama, essa palavra é traduzida como "SENHOR", como todas as letras em maiúsculas. Já a palavra Adonai, em seu significado normal, não referente ao Tetragrama, é traduzida como "Senhor", com somente a primeira letra maiúscula. Vamos ver exemplos disso:
E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo. Joel capítulo 2, versículo 32 
Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Romanos capítulo 9, versículo 9
Ao fazer isso, as traduções muitas vezes perdem parte do significado. Voltando ao versículo em Joel citado acima, o texto diz que todo aquele que o Tetragrama, será salvo. É importante entender que esse "invocar" não é simplesmente pronunciar o nome e sim ter fé n´Ele. Já no versículo em Romanos, Paulo disse que todo aquele que confessar (invocar) Jesus como seu Senhor e crer que Ele foi ressuscitado por Deus, será salvo. E é importante entender que Paulo fez uma citação do versículo de Joel, mas promoveu uma mudança sutil, colocando Jesus no lugar do Tetragrama. Esses dois versículos falam a mesma verdade, mas de formas diferentes.

Veja mais sobre esse tema aqui.

Com carinho

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

NÃO TENHA VERGONHA DE EVANGELIZAR

Muita gente tem dificuldade para evangelizar. E a necessidade de fazer isso surge porque Jesus nos mandou ir pelo mundo, falando do Evangelho com quem encontrássemos pelo caminho. Portanto, não é uma questão de escolha e sim uma ordenança dada por Jesus. Falar do Evangelho é uma necessidade na vida de cada cristão. 

Mas, a verdade é que muita gente tem vergonha de evangelizar. Fica travada na hora em que a oportunidade aparece e não consegue dizer as palavras certas. A pessoa se sente constrangida, acha que não conhece o suficiente sobre o Evangelho, não vai conseguir encontrar as palavras certas ou até imagina que vai fazer o papel de pessoa chata e intransigente.

É preciso vencer essa dificuldade. Cada cristão precisa aprender a se colocar à disposição do Espírito Santo para evangelizar. E é sobre isso que a pastora Carol e a Alícia falam no seu mais novo vídeo. Elas dão dicas muito importantes para ajudar você a vencer essa dificuldade e passar a evangelizar, sempre que a oportunidade surgir, conforme Jesus mandou fazer. Veja o vídeo aqui.

Veja outros vídeos recentes da pastora Carol e da Alícia aqui e aqui.

Veja o canal da pastora Carol no Instagram aqui.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

JESUS NÃO FOI O MESSIAS POR SORTE

Sorte - será possível que ela tenha feito com que Jesus tivesse sido considerado como o verdadeiro Messias? A resposta para essa pergunta precisa levar em conta qual é a probabilidade disse ter acontecido. Se essa chance for alta, a dúvida certamente é válida. Se for extremamente baixa, essa dúvida precisa ser descartada.

A forma de avaliar essa questão é levar em conta as profecias sobre o Messias contidas no Velho Testamento. Elas foram estabelecidas por Deus exatamente para permitir que as pessoas pudessem reconhecer o Messias quando Ele chegasse.

Mas, como a existência de uma determinada profecia impacta a probabilidade de uma pessoa ser identificada de certa forma? Vamos ver um exemplo prático. 

Qual seria a chance de você acertar, por acaso, o município brasileiro onde nasceu a pessoa que será Presidente da República daqui há 30 anos? Digamos que você escolha o município de São Paulo, que tem cerca de 12 milhões de pessoas. Não podemos esquecer que a população do Brasil é de cerca de 210 milhões. Logo, a chance de você acertar essa previsão na pura sorte é igual a 12 dividido por 210, ou 5,7%. 

Agora, imagine que você deseje prever também qual será o sexo do futuro Presidente. A chance de acertar o sexo de alguém, por acaso, é de uma em duas (homem ou mulher).
Se juntarmos as duas profecias - município de origem e sexo - sua chance de acertar passa a ser de uma em trinta e seis, ou seja 2,8%.

É fácil de perceber que a chance de acertar as duas previsões é menor que a de acertar apenas uma. E quanto mais previsões sobre o futuro Presidente você fizer, menos chance você terá de acertar. 

Por exemplo, imagine que você preveja também que essa pessoa será evangélica. Ora, a população evangélica no Brasil anda na ordem de 30% do total. Portanto, a chance do Presidente do Brasil ser paulista, mulher e evangélica é uma em cento e vinte, ou 0,9%. Essa mesma chance seria uma em dezoito se a previsão fosse apenas da pessoa ser paulista. E de uma em trinte seis se a previsão fosse de ser uma pessoa paulista e do sexo feminino. A chance de acertar foi caindo a cada vez que você fez uma nova previsão. 

E no caso do Messias? Qual seria a chance de Jesus cumprir todas as profecias existentes no Velho Testamento sobre essa personagem por pura sorte? O Professor Peter Stoner, do Westmond College, fez um estudo para tentar descobrir isso.

Dividiu cerca de 600 alunos seus em grupos e pediu que cada grupo estudasse uma dentre 8 profecias apenas. Cada grupo avaliou a chance dessa profecia ser preenchida por pura sorte, avaliando todos os fatores envolvidos. Por exemplo, para calcular a probabilidade de alguém cumprir por acaso a profecia que estabeleceu Belém Efrata como o local do nascimento do Messias (conforme Miqueias capítulo 5, versículo 2), os estudantes estimaram a população daquela cidade em relação à população mundial cerca de 2.000 anos atrás e encontraram uma chance em trezentos mil - em outras palavras, a cada 300.000 crianças que vieram ao mundo no ano em que Jesus nasceu, apenas uma delas nasceu em Belém.

O Professor Stone entregou seus resultados para um comitê da American Scientific Affiliation, que refez os cálculos dos seus alunos e os achou corretos. E depois escreveu um livro relatando os resultados encontrados ("Science Speaks"). Considerando apenas as 8 profecias estudadas, a chance de um homem qualquer cumprir todas elas por acaso teria sido de apenas uma em 100.000.000.000.000.000 (numeral formado pelo dígito 1 seguido por dezessete zeros). 

Para você ter uma ideia do que isso significa, imagine que todo o território do estado de São Paulo seja coberto com uma camada de 50 centímetros de moedas de R$ 1. Imagine ainda que apenas uma dentre todas essas moedas seja marcada com um pequeno ponto de tinta vermelha. E seja, então, pedido a uma criança, com os olhos vendados, que escolhesse uma dentre essas moedas por mero acaso. A chance dela escolher a moeda com o pingo de tinta vermelha, dentre todas as moedas, é a mesma que alguém cumprir por acaso as 8 profecias estudadas sobre o Messias estudadas pelo Professor Stoner.

O mesmo professor estendeu, depois, seu estudo para 48 profecias e achou que a chance delas serem todas cumpridas por pura sorte seria uma em relação ao numeral formado pelo dígito 1 seguido por 147 zeros! Essa é uma probabilidade, para todos os efeitos práticos, igual a ZERO.
 
Ou seja, considerando apenas 48 profecias sobre o Messias, não há possibilidade delas serem todas cumpridas por acaso! Simples assim. E nunca se esqueça que Jesus cumpriu mais de 400 profecias. Logo, não pode ter havido acaso nessa situação, isso seria impossível. 

O cumprimento por Jesus de todas as centenas de profecias incluídas no Velho Testamento falando do Messias somente pode ter acontecido porque houve um plano previamente estabelecido por Deus. Por causa disso, o Professor Stoner concluiu o seguinte: 
"Quem rejeitar Jesus como o Messias, está rejeitando um fato histórico mais provado do que qualquer outro".
Veja mais sobre esse tema aqui.

Com carinho

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

VAMOS FALAR DE PECADO?

Hoje vamos falar sobre pecado. E esse não é um tema que as pessoas gostam de discutir, mas não podemos fugir dessa conversa. Afinal, somos humanos e pecamos, mesmo quando não queremos fazer isso. Foi isso que Paulo ensinou num texto muito famoso que está em Romanos, no capítulo 7. Nele, o apóstolo faz a surpreendente declaração que ele não conseguia fazer o bem que desejava, mas o mal que não pretendia fazer, esse ele acabava fazendo. Ora, se Paulo tinha essa luta com sua natureza humana, que dirá nós, que estamos num estágio espiritual muito menos avançado. 

O famoso pintor e escultor Michelangelo, autor de obras como a Pietá e o teto da capela Sistina, no Vaticano, construiu uma excelente metáfora para o pecado, que aprisiona e do qual é difícil se libertar. Michelangelo fez quatro escultoras que parecem inacabadas, intituladas "Os escravos". São corpos que saem parcialmente do mármore, a partir do qual foram esculpidos, mas estão para sempre presos a essa rocha. O pecado é assim - aprisiona a esmagadora maioria das pessoas, que buscam se libertar dele, mas nunca conseguem fazer isso de fato.

Mas, é possível se libertar do pecado mediante a obra transformadora do Espírito Santo. E é sobre isto que o Rogers fala neste vídeo - veja aqui.

Veja outros vídeos recentes dele aqui e aqui.