terça-feira, 31 de julho de 2018

ANDANDO AO LADO DE DEUS


O que Deus espera de nós? Uma coisa muito simples, andar ao lado d´Ele. Ele espera que sigamos pela vida lado a lado com Ele, sem jamais nos afastar. 

E eu me lembrei disso quando vi um cachorro andando fielmente ao lado do seu dono pela rua. O cachorro não estava restrito por uma coleira forte ou focinheira e, ainda assim, ficava fielmente ao lado do dono. Onde o dono ia, ele também ia.

Acho que isso espelha bem aquilo que Deus espera de nós ao longo da vida. E é sobre isso que falo no meu mais novo vídeo - veja aqui.

Veja outros vídeos recentes meus aqui e aqui.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

APRENDENDO A COMBATER A ANSIEDADE

O futuro é desconhecido e incerto e isso gera insegurança e ansiedade nas pessoas. E uma das maiores causas da ansiedade, segundo os estudos, é a preocupação com o que vai acontecer com as pessoas a quem amamos. É como diz o ditado: "quem ama, se preocupa".

Esse tipo de ansiedade nasce essencialmente de duas ideias erradas. A primeira delas tem a ver com a percepção que sabemos melhor do que ninguém (inclusive Deus) aquilo que nossos seres amados precisam. Por causa disso oramos pedindo a Deus que faça nossa vontade e atenda nossos pedidos exatamente como os formulamos. 

E nada está mais longe da verdade. Nossa percepção das coisas é limitada e também nossa inteligência. Assim, podemos errar totalmente na decisão daquilo que é melhor, mesmo tendo a melhor das intenções. 

Anos atrás, meu filho caçula entrou na faculdade de administração. Cursou dois anos e estava muito infeliz. Aí veio com a ideia que deveria cursar direito e, ainda por cima, numa escola privada. Eu achei aquilo um absurdo, um capricho meio sem sentido. Ele insistiu, fez valer sua vontade, e hoje é um advogado de grande sucesso. Ele estava certo e eu errado. Mesmo querendo o melhor para ele, eu errei totalmente na minha percepção do caminho que ele deveria seguir.

A segunda ideia errada, que nos leva à ansiedade indevida, tem ver com a concepção que podemos controlar as circunstâncias da vida das pessoas a quem amamos, para protegê-las e evitar que sofram qualquer mal. Bem lá no fundo, achamos ser possível fazer isso se tivermos bastante cuidado com elas e tomarmos as necessárias precauções. 

É claro que cuidados e precauções ajudam sim, mas o bem estar das pessoas a quem amamos nunca está debaixo do nosso controle. Coisas ruins podem acontecer com elas apesar dos nossos melhores esforços e intenções. 

Por exemplo, frequentemente não podemos prevenir que nossas pessoas queridas fiquem doentes e muito menos ainda que sofram com desilusões amorosas ou acidentes. Essas coisas fogem inteiramente ao nosso controle.

A resposta para essas duas ideias erradas - sabemos aquilo que é melhor e podemos controlar as circunstâncias da vida de quem amamos -, que levam à ansiedade, é mais fé em Deus. Deveríamos fazer o que estivesse a nosso alcance pelos/as nossos/as queridos/as, orar sempre por eles/as e deixar o resto nas mãos de Deus,. Sempre confiando que Deus sim sabe tudo e pode fazer o melhor para nossos/as queridos/as. 

Afinal, só Deus sabe de fato aquilo que as pessoas precisam e só Ele tem controle integral sobre as coisas que acontecem. Portanto, só nas mãos d´Ele as pessoas a quem amamos estarão mesmo seguras. 

A ansiedade que sentimos em nada muda as circunstâncias da vida das pessoas a quem amamos e só nos faz mal. Só nos faz sofrer. E é preciso exercitar melhor nossa fé para superar esse problema.

Agora, pode ser que mesmo sabendo disso, a ansiedade ainda bata à nossa porta. E cada vez que esse sentimento terrível se fizer presente mostrar sua cara, lembre-se do que falei acima e ore a Deus para aumentar sua fé, para tornar sua confiança n´Ele plena. 

Resista à ansiedade com as armas que você tem nas mãos. Ao fazer isso, você estará seguindo um conselho muito sábio, que ouvi certa vez: "não posso impedir que o passarinho (nesse caso, a ansiedade) pouse na minha cabeça, mas posso sim impedir que ele faça ninho ali".

Com carinho

quarta-feira, 25 de julho de 2018

EU TAMBÉM PREFERIRIA QUE O INFERNO NÃO EXISTISSE

Certa vez, eu conversava com uma amiga e ela comentou que não gostava do conceito de Inferno. Para ela, a ideia que Deus vai distribuir punições que vão durar para sempre era meio infantil e parece meio injusta. Além disso, ameaçar com o Inferno é uma forma dos líderes religiosos exercerem controle excessivo sobre a vida das pessoas.

É claro que o conceito de Inferno – um local de punição permanente - não agrada a ninguém (nem a mim). E faz o cristianismo parecer excessivamente severo. E é por isso que existem visões teológicas "atenuadas" sobre o Inferno, por exemplo, o "universalismo", para quem todo mundo acabará salvo, de uma forma ou de outra. Ou seja, a punição para os não salvos teria prazo para acabar.

Agora, se analisarmos essa questão de forma lógica vamos perceber que, gostemos ou não, o conceito de Inferno faz muito sentido. Parece ser uma necessidade. E começo por lembrar que Deus dá a cada pessoa o direito de fazer suas escolhas (isto é chamado "livre arbítrio"). Em contrapartida, a pessoa torna-se responsável por aquilo que escolhe fazer. Afinal, não pode haver direito (a liberdade de escolha) sem que seja acompanhado do consequente dever (a responsabilidade pelos atos praticados).

Ora, como Deus criou todas as coisas, também cabe a Ele fazer justiça, punindo o que estiver errado. E é aí que entra o conceito de Inferno. Trata-se do "mecanismo" através do qual Deus pune as escolhas erradas. É através do Inferno que as pessoas são responsabilizadas pelo mal que cometem.

Mas será que Deus precisaria ter esse tipo de "mecanismo"? Não haveria uma forma de abrir mão do Inferno? Acredito que não: a única forma de abrir mão do Inferno é eliminar o livre arbítrio, o direito de escolha. Sem a possibilidade de escolher, todas as pessoas acabariam por cumprir a vontade de Deus, isto é fariam apenas coisas boas. Aí não precisariam haver leis (mandamentos), julgamento e punições, e o inferno deixaria de ser necessário.

Mas, em compensação, as pessoas seriam como robôs, programadas para agir de determinada forma. Junto com o livre arbítrio, desapareceria, por exemplo, a possibilidade de haver amor sincero, isto é exercido livremente pelas pessoas. E é fácil entender o alcance dessa perda: basta que você se perguntar como prefere ser amado/a (livremente ou por obrigação). É óbvio que o amor dado de forma livre e espontânea é muito melhor. 

E Deus também pensa assim. Ele também prefere o amor dado espontânea e por isso não pode prescindir do livre arbítrio. E, portanto, da possibilidade que as pessoas escolham pecar. Simples assim. 

Por outro lado, se há possibilidade das pessoas pecarem, seria injusto que elas não fossem punidas por isso. Daí a necessidade do Inferno. 

Claro que sempre é possível discutir o “funcionamento” do esquema de punição que Deus estabeleceu. Por exemplo, será que o tipo de julgamento que Ele faz (quem vai ou não para o Inferno) e o tipo de punição que pode ser dada são adequados e justos?

Muitos discordam frontalmente das escolhas que Deus fez - acham que Ele poderia ter feito de forma melhor. Mas não é possível negar que é necessário contar com alguma forma de julgamento e punição. Não há como fugir disso. Portanto, é injusto chamar Deus de controlador, intolerante ou algo assim.

Quanto à forma de julgamento, a lógica de Deus é simples e muito eficaz. Ele entende que todos os seres humanos pecam e, dessa forma, não conseguiriam ser aprovados (salvos) com base no seu mérito (boas ações). Assim, somente é possível a salvação com base na Graça de Deus, ou seja, a partir de uma dádiva d´Ele para nós. 

E Deus escolheu fazer isso através do sacrifício de Seu Filho na cruz e a condição para que a Graça se torne efetiva na vida da pessoa é aceitação por ela de Jesus como Salvador. E como se trata de salvação pela Graça - uma dádiva -, Deus tem o direito de dá-la para quem quiser e da forma que definir e ninguém tem direito de questioná-lo.

Finalmente, a questão da punição ser permanente, enquanto os pecados foram cometidos pela pessoa ao longo de uma vida limitada no tempo, a explicação é simples. Quem se coloca no Inferno é a própria pessoa, com base nas escolhas que faz - ela rejeita Jesus e fica sem alternativa. Ou seja, é como se a porta do Inferno fosse trancada por dentro.

E se a pessoa recusou Jesus aqui na terra, mesmo contando com a ação do Espírito Santo para convencê-la, por que iria mudar sua posição no Inferno, onde o Espírito Santo não vai agir? Seria impossível. E como a pessoa não vai mudar de posição, ficará para sempre no Inferno. É uma escolha dela. É duro dizer isso, mas é a mais pura verdade.

Concluindo, eu não gosto da ideia de Inferno, tanto quanto você. Como também não gosto de tomar injeção ou passar por uma operação. Mas essas são coisas inevitáveis. Assim como é o Inferno.

Antes de criticar Deus, portanto, é importante procurar entender as razões pelas quais Ele fez as coisas do jeito que são. Precisamos ter um pouco mais de humildade intelectual para perceber que um Ser perfeito e que sabe tudo somente poderia ter feito as escolhas melhores. 

Com carinho

segunda-feira, 23 de julho de 2018

O AMOR DE JESUS NOS DÁ VALOR

Hoje em dia muitas pessoas se sentem sem valor, desumanizadas mesmo. Sentem-se como rostos vazios em meio a uma multidão. Parecem não ter qualquer importância.

A única forma de mudar esse sentimento é a pessoa sentir o amor de Jesus. Passar a se considerar amada por Ele e especial. Afinal, Ele nos ama tanto, que deu sua vida por nós. 

O amor de Jesus nos humaniza, nos dá valor. É como se ele amasse a cada um/a de nós como se fosse seu filho/a único/a. É sobre isso que falo neste vídeo - veja aqui.

Veja outros vídeos meus recentes aqui e aqui.

sábado, 21 de julho de 2018

OUVINDO A VOZ DE DEUS

Um dos assuntos que mais gera dúvida entre as pessoas que frequentam este site é como ter certeza que se está ouvindo mesmo a voz de Deus. Que a mensagem que a pessoa pensa ter recebido veio mesmo de Deus e não é apenas um reflexo do desejo íntimo da pessoa.

Isso fica ainda mais importante quando a pessoa recebe uma "profecia" e precisa decidir se vai levar aquilo a sério ou não.

A pastora Carol e a Alícia, neste novo vídeo, refletem justamente sobre a a questão de como saber se o que está sendo ouvido é mesmo a voz de Deus - veja aqui

Veja outros vídeos recentes da pastora Carol e da Alícia aqui e aqui.
Se você quiser ver o canal da pastora Carol no Youtube veja aqui.

domingo, 15 de julho de 2018

A CHUVA CAI IGUALMENTE SOBRE TODOS

A chuva cai igualmente sobre os justos e os injustos. Esse é um ditado muito conhecido e que traz uma grande verdade. 

Em 2008 e 2009 o mundo viveu uma grave crise econômica - foi um tempo sombrio. Muitas pessoas perderam o emprego e outras tantas viram sua poupança pessoal desaparecer, à media que o valor das ações despencava. Muita gente boa foi lançada na miséria sem qualquer aviso ou sem ter qualquer culpa.

Durante a Segunda Guerra Mundial, centenas de milhões de pessoas pagaram igualmente um preço muito alto pelo conflito e pela crueldade dos nazistas, fossem elas boas ou más, crentes ou não em Deus. A desgraça se abateu igualmente sobre todo mundo.

O fato inescapável é que os problemas chegam igualmente para todos/as, justos/as e injustos/as. Quando as crises chegam não há separação entre cristãos/ãs verdadeiros/as e as demais pessoas. Todos/as são igualmente afetados/as. 

Se é assim, qual então é a vantagem de entregar a vida a Jesus? Parece ser que a conversão não garante um tratamento diferenciado por Deus nos momentos de desastre. Essa pergunta vem sendo feita há dois mil anos pelo povo cristão e ela merece uma resposta. Afinal, o que diferencia a nós cristãos/ãs?

Começo minha resposta lembrando que a conversão - a aceitação de Jesus como Salvador pessoal - não é, e nem pode ser, uma relação de troca, em que você dá a Deus sua fé e recebe d´Ele, em retorno, bençãos. Uma fé verdadeira nunca pode ser construída com base na premissa que Jesus é um salvo-conduto contra os problemas da vida. Não mesmo. 

A conversão tem a ver com a pessoa reconhecer seus pecados, arrepender-se deles e aceitar Jesus como o único caminho que permite sua reconciliação com Deus. Conversão tem a ver com o acesso à vida eterna e não com distribuição de bençãos - uma coisa é bem diferente da outra. E o acesso à vida eterna é suficientemente importante para justificar a presença de Jesus na vida de qualquer pessoa. 

Agora, Deus é tão bom que também traz bençãos para seus filhos/as. Mas, repito, essa não é uma relação de troca. Essas bençãos são fruto exclusivo do seu amor e graça. E entre essas bençãos, naturalmente, estão também a proteção e a ajuda nas horas de dificuldade. Vejamos algumas coisas que Deus costuma fazer por nós nos momentos de dificuldade: 
Manda consolo, que pode vir através de um texto da Bíblia, de um louvor poderoso ouvido na igreja, de uma palavra de um/a irmão/ã na fé e assim por diante. 
Levanta pessoas para trazer socorro – eu mesmo já tive oportunidade de ajudar e ser ajudado em momentos de dificuldade. 

Além disso, Deus nos ensina e molda nosso caráter nos momentos de dor - eu até já dei depoimento pessoal sobre isso em outras postagens aqui no site. Isso não é fácil de aceitar e muitas vezes só vamos nos dar conta do aprendizado anos depois (isso aconteceu comigo).

Mesmo quando a “chuva cai igualmente sobre todos”, aqueles/as que têm Jesus em suas vidas enfrentam o "tempo ruim" com mais segurança e mais consolo, em outras palavras, em melhores condições. 

Se você quiser ler mais sobre esse tema, recomendo outra postagem

Com carinho

sexta-feira, 13 de julho de 2018

O VALE DE OSSOS SECOS

O livro do profeta Ezequiel traz uma passagem muito conhecida que fala de um vale com ossos secos. Deus pede ao profeta Ezequiel que profetize para esses ossos e os traga de volta à vida. O profeta cumpre essa ordem recebida e os ossos de fato revivem, num milagre extraordinário. 

Há nesse evento um fantástico ensinamento para nossas vidas: Deus pode restaurar qualquer situação, por mais perdida que ela possa parecer. Deus pode trazer de volta à vida e à normalidade aquilo que parece sem vida e sem esperanças. Não há limites para o poder de Deus, quando Ele decide agir. E isso deve nos encher de esperança. 

É sobre o caso do vale com ossos secos que falo no meu mais novo vídeo - veja aqui.

Se você quiser, ver outros vídeos recentes meus, veja aqui e aqui.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

JESUS VEIO NOS LIBERTAR DO QUE?

Jesus contou qual era o conteúdo da sua missão na terra quando foi pregar na sinagoga de Nazaré (vilarejo onde tinha sido criado), logo no começo do seu ministério. Ali Ele disse que tinha vindo libertar os cativos (veja mais).

Mas que tipo de cativeiro é esse? Para responder, vou me concentrar nos dois aspectos que me parecem ser os mais importantes. O primeiro deles é a prisão do pecado. Para aqueles que não se deram conta disso ainda, o pecado continuado aprisiona o ser humano - basta pensar como uma dependência química domina a vida da pessoa viciada. 

E há outros exemplos interessantes: pense na escravidão gerada pela ânsia de consumir cada vez mais, na prisão causada pela inveja ao próximo, nas correntes que prendem quem luta para conservar o poder e assim por diante.

O pecado aprisiona e Jesus sabia disso. E durante sua missão, Ele nos apresentou um caminho para nossa libertação que é arrepender-se, segui-lo, ser perdoado por Deus e mudar de vida.

Agora, Jesus também nos liberta de outra coisa: uma religião legalista e dominadora. O judaísmo, na época de Jesus, tinha se tornado uma religião muito legalista, especialmente pela ação dos fariseus. Eram tantas as leis e as minúcias de como cumpri-las, que coisas simples - como aproveitar o sábado (o dia de descanso) - tornaram-se complicadas.

E o legalismo colocava um enorme poder nas mãos dos líderes religiosos, que estabeleciam as leis, interpretavam o que elas diziam e, mais importante ainda, comunicavam às pessoas se estavam ou não violando a "vontade" de Deus. As pessoas tinham se tornado escravas desse poder sem nem perceber.

Infelizmente, esse tipo de poder opressor continua a existir na vida de muita gente. Certa vez, eu conversava com um amigo, que é católico e tentava me convencer que sua Igreja não é tão rígida assim no controle da vida dos fiéis. E citou um exemplo ocorrido na sua família, onde uma esposa teve dúvidas a respeito dos métodos anti-concepcionais que poderia adotar e foi conversar com um padre e recebeu dele uma resposta bem liberal. O que meu amigo não tinha percebido é que o jugo já está imposto no próprio fato daquela mulher precisar conversar com um padre a respeito dos métodos anticoncepcionais que iria adotar - nenhuma religião deveria se imiscuir nesse tipo de assunto. Simples assim. 

Mas isso não acontece apenas no seio da Igreja Católica. Algumas denominações evangélicas se caracterizam por dominar e controlar inteiramente a vida dos seus fiéis. Por exemplo, conheço uma denominação, evangélica, voltada para os jovens, que tem até um regulamento de como eles podem namorar. 

Jesus sabia que uma religião legalista e dominadora escraviza e lutou muito contra esse estado de coisas. O papel dos líderes cristãos é difundir informações, explicar o que o Evangelho requer de cada um de nós e mostrar os caminhos para fazermos aquilo que agrada a Deus. Mas não impor posturas e comportamentos, especialmente quando o objetivo oculto é controlar a vida das pessoas. 

É preciso tomar muito cuidado ao impor regras e juízos de valor às pessoas, pois o impacto espiritual sobre elas pode ser enorme. Imagine que fosse tornado público que certo líder cristão, de grande prestígio, forneceu cerca de 200 litros de bebida alcoólica para uma festa à qual esteve presente. Eu não tenho dúvidas que haveria uma grande onda de críticas a esse líder - correria até o risco de ser expulso da igreja que frequentasse. 

Mas foi exatamente isso que Jesus fez, quando transformou água em vinho na festa de casamento em Caná, na Galileia. E aí, o que devemos pensar? Portanto, é preciso muito cuidado com essas atitudes.

Já perdi a conta das vezes em que fui procurado - tanto aqui neste site, como pessoalmente - por gente angustiada, sentindo-se culpados/as por conta desse ou daquele pecado que lhes foi atribuído. O cristianismo precisa ser uma religião que promova a libertação do ser humano de tudo aquilo que o escraviza. Essa é a missão que foi dada a Jesus e Ele a deixou como legado para quem deseja segui-lo. E Que Deus nos ajude a cumprir essa tarefa.

Com carinho

sábado, 7 de julho de 2018

CONHEÇA SUA IMPORTÂNCIA PARA DEUS


Você já se deu conta de como é importante para Deus? Já falei sobre esse tema recentemente (veja mais) e quero voltar a ele, porque entendo ser fundamental para a vida cristã. 

E começo comentando que quase todas as pessoas vivem uma vida que pode ser considerada comum: sem muita fama ou sucesso, sem acumular grande riqueza e sem realizar coisas muito especiais E é interessante comparar o que as pessoas sonham alcançar na vida, quando jovens, com aquilo que de fato conseguem fazer. Os jovens quase sempre sonham se tornar pessoas especiais e acabam virando mesmo pessoas comuns, não muito diferentes das outras. 

Na prática, a maior parte dos sonhos que um dia inspiraram a vida dos jovens vai "derretendo" ao longo do tempo, engolidos pela rotina e pelos problemas diários. E quando as pessoas ficam mais velhas e se percebem comuns, sem nada muito especial a apresentar, há quem passe a pensar que não tem valor. A auto-estima pode cair muito e até levar à depressão - já vi isso acontecer várias vezes.

Mas, há um grande erro nessa forma de pensar: ser uma pessoa considerada comum e não ter grande destaque na vida secular, não significa deixar de ter valor aos olhos de quem de fato importa, Deus. Para Ele, cada ser humano tem enorme valor e importância e tanto é assim que mandou seu Filho, Jesus Cristo, para morrer por cada um de nós. 

Esse fato demonstra claramente como você tem enorme valor e importância para Deus e que o amor dele por você é enorme e abrangente. Por isso nunca se esqueça daquilo que está escrito no Evangelho de João capítulo 3, versículo 16:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Você também é importante para Deus porque Ele usa pessoas comuns para fazer coisas extraordinárias. Basta lembrar dos apóstolos Pedro (simples pescador) e Paulo (fabricante de tendas). Eles não despertariam maior atenção ou interesse nas sociedades onde viviam, se Deus não os tivesse escolhido e vocacionado para fazer coisas extraordinárias. Pessoas como  Pedro e Paulo mudaram o mundo com suas palavras, atitudes e exemplos de vida, mesmo parecendo ser pessoas simples e sem grande importância.

O fato é que pessoas comuns estão habituadas a lutar pelas coisas que precisam - elas simplesmente não têm outra escolha. Ao contrário das pessoas que nasceram em "berço de ouro" ou daquelas para quem a fama veio muito cedo e/ou de forma relativamente fácil, como artistas e esportistas, que frequentemente se mostram mimadas, vaidosas e auto-centradas.  

O mundo precisa muito das pessoas comuns, como você ou eu, que coloquem a fé em Cristo em primeiro lugar nas suas vidas. Que se dediquem a fazer a obra de Deus com dedicação e compromisso. Que mostrem padrões de comportamento éticos. Enfim, pessoas que consigam dar um testemunho edificante do que é ser cristão de verdade.
Gente assim, mesmo parecendo ser comum e simples para a sociedade, têm uma importância enorme. Muito maior do que você possa imaginar. 

Portanto, alegre-se: você é importante para Deus. E Ele certamente usará você de forma inesperada, bastando que você se disponha a verdadeiramente a fazer a vontade dele. 

Com carinho

A BÍBLIA AJUDANDO A COMBATER A DEPRESSÃO

Depressão é um problema muito sério - toda hora ficamos sabendo de gente que se matou, devastado/a pela depressão. Defendemos tratamento para quem está deprimido, inclusive recorrendo a remédios. Mas a Bíblia também pode ajudar no combate à depressão.

A primeira coisa é orar para não deixar que pré-julgamentos atrapalhem. E depois é importante ler a Bíblia - há dois textos que falam de pessoas deprimidas e como elas conseguiram vencer essa luta com o apoio de Deus. São textos podem ensinar muito a você.

É sobre isso que falamos no nosso novo vídeo - veja aqui.
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quinta-feira, 5 de julho de 2018

O CARDÁPIO SECRETO

Certa vez, como era seu costume, Jesus conversava com seus discípulos e o assunto era comida (João capítulo 4, versículos 31 a 34). Jesus comentou sobre a comida que o mantinha sempre bem alimentado, com a fome saciada. 

Os discípulos não entenderam sobre o que Jesus estava falando, como aconteceu diversas outras vezes ao longo do seu discipulado. Para os discípulos, Jesus parecia estar falando de um cardápio secreto, sobre um alimento desconhecido para eles. E não era nada disso, Jesus estava falando sobre algo muito conhecido: fazer a vontade de Deus. 

É sobre esse cardápio, que parecia ser secreto, mas não era, e sobre seu significado para a vida cristã, que falo no meu mais novo vídeo - veja aqui.

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terça-feira, 3 de julho de 2018

A IGREJA QUE FICAVA NA FRENTE DO PROSTÍBULO

Alguns domingos atrás, minha igreja recebeu uma pastora de fora e ela falou sobre uma experiência que me tocou muito e gostaria de repartir com vocês aqui. Ela contou que a igreja onde ela frequentava, em Belo Horizonte, anos atrás resolveu abrir um ponto missionário em outra cidade - já havia um trabalho iniciado nesse local, mas as pessoas se reuniam na casa de uma senhora. Era preciso alugar um salão onde a igreja pudesse passar a se reunir e tivesse espaço para crescer. E assim foi feito.

Alugado o salão, a comunidade da nova igreja notou um problema sério: em frente à nova igreja havia um prostíbulo. A comunidade, então, começou a orar, pedindo que Deus tirasse o prostíbulo dali. Mas nada aconteceu - parecia que a oração não estava sendo respondida. E o impasse continuou até que alguém, inspirado pelo Espírito Santo, propôs uma coisa diferente: ao invés de pedir a Deus para tirar o prostíbulo dali, a igreja deveria passar a trabalhar com as prostitutas, procurar convertê-las e ajudá-las a mudar de vida. E assim foi feito.

Agora sim as orações passaram a dar resultado. Várias mulheres foram tocadas e algumas delas mudaram de vida. Os resultados desse trabalho de evangelização foram tão fortes que os cafetões procuraram a liderança da igreja, incomodados com a situação, pois perceberam que seus negócios estavam sendo prejudicados. Mas a liderança se manteve firme no propósito.

O fato é que três daquelas mulheres, depois de se converterem e mudarem de vida, vieram a se tornar pilares da nova igreja. Outras deixaram a prosituição e foram embora daquela cidade. E o prostíbulo fechou...

Essa história tão simples guarda importantes ensinamentos e vou me concentrar em três deles. O primeiro é simples: quando pedimos a coisa errada, mesmo com grande fé, Deus não atende. Simples assim. Veja o que Tiago disse a respeito: Pedis, e não recebeis, porque pedis mal... Tiago capítulo 4, versículo 3.

A nova igreja não foi parar naquele local por acaso: Deus queria fazer um trabalho e resgatar a vida daquelas prostitutas e usou a comunidade como seu instrumento. Enquanto a comunidade pediu para o prostíbulo sair, mesmo pedindo com grande fé, nada aconteceu, pois esse era o pedido errado. Não era isso que Deus queria. Muitas vezes não recebemos o que pedimos porque solicitamos de Deus a coisa errada. 

O segundo ensinamento é: fomos chamados para sair da nossa zona de conforto e ir para o mundo ser "sal da terra". Os/as frequentadores da nova igreja queriam que o problema (o prostíbulo) saísse da sua frente, fosse embora, para poder tocar sua vida com tranquilidade e conforto e não foi para isso que o povo cristão foi chamado. Precisamos agir no mundo e sermos agentes de mudança.

O terceiro ensinamento é que o Evangelho de Jesus Cristo tem enorme poder para mudar a vida das pessoas. Nada tem um poder equivalente. Quando pessoas agem, motivadas pelo Espírito Santo, as coisas acontecem. O mundo treme e muda.

Que Deus abra nossos olhos e ouvidos para podermos realmente aprender essas lições tão simples e importantes.

Com carinho

domingo, 1 de julho de 2018

A "DOENÇA" DA FALTA DE TEMPO

Um dos maiores problemas atuais é a falta de tempo. E ele é tão grande que chega a ser como uma "doença". 

Vivemos num mundo onde há muitas informações, muitas escolhas possíveis e muitas decisões a tomar. São muitos os compromissos, muitas as tarefas a serem desenvolvidas, muita demanda e pouco o tempo disponível. Vivemos com quase nenhuma margem de folga, em constante estado de sobrecarga. Na época do Natal, então, com todos os compromissos que são agregados, como festas de fim de ano, compras de presentes, etc, a situação chega a ficar insuportável. 

Agora, é parte do sintoma dessa "doença" as pessoas sentirem que estarão desperdiçando suas vidas se sua agenda não se mantiver cheia. Assim, elas, sempre que podem, assumem novos compromissos para "aproveitar" bem o seu tempo. E aí o problema só se agrava e a agenda delas fica cada vez mais carregada.

Falta de tempo, barreira para o crescimento espiritual
A falta de tempo cria uma barreira para o desenvolvimento espiritual das pessoas. Elas simplesmente alegam não ter tempo para fazer para se dedicar às questões espirituais. Por isso é muito mais fácil conseguir que muitas pessoas contribuam financeiramente para a obra de Deus do que doem do seu próprio tempo. 

Crescimento e amadurecimento espiritual requerem mudança de vida e isso requer tempo para meditar, analisar a própria vida, orar, estudar a Bíblia, cultivar relações com o próximo, trabalhar na obra de Deus e assim por diante. E como as pessoas estão tão sobrecarregadas por tantas coisas, acham que não têm tempo para fazer tudo isso e acabam se conformando com uma vida espiritual medíocre. 

Acredito que a medida mais importante que você possa tomar agora mesmo para melhorar sua vida espiritual é abrir folga na sua agenda para Deus. Talvez você pense que não pode fazer isso, pois seus compromissos atuais são muito importantes e inadiáveis. 

Aí cabe uma importante decisão: você quer, ou não, crescer espiritualmente? Se quiser, vai precisar encontrar tempo para essas coisas, caso contrário vai continuar com dificuldades para avançar na vida espiritual.

O papel das disciplinas espirituais
Depois que você encontrar tempo de qualidade para as coisas de Deus, o passo seguinte é decidir o que fazer com esse tempo - afinal, você nunca terá tempo para fazer tudo que poderia ou gostaria fazer. É preciso priorizar suas atividades.

Aí entram as chamadas "disciplinas espirituais". Eu não gosto muito desse nome, pois "disciplina" é uma palavra que gera pensamentos desagradáveis - parece se referir a uma coisa que não é muito boa, mas somos obrigados a fazer. Um nome melhor seria "hábitos espirituais", mas o nome adotado pelos teólogos foi "disciplinas espirituais" e não tenho muito como fugir dele. 

Seguir algumas disciplinas espirituais é muito importante. Não se trata de fazer sacrifício e sim de criar alguns importantes hábitos. Esses hábitos são tão bons e produtivos que podem se tornar um "oásis" dentro do mundo complicado em que você vive - as práticas esportivas têm exatamente esse papel para muitas pessoas. 

Quando comecei a manter este site, precisei me disciplinar para conseguir escrever escrever seguindo um ritmo constante, de modo a conseguir publicar sempre material novo para os/as leitores/as. Comecei escrevendo um texto novo a cada três dias e hoje faço uma nova publicação a cada dois dias. No começo foi meio difícil, pois não tinha esse hábito, mas com o passar do tempo, escrever constantemente acabou se tornado parte da minha vida - hoje faço isso com prazer. Chego a escrever dois textos num dia só, dependendo da inspiração. Escrever se tornou um "oásis" na minha vida. 

E o mesmo pode acontecer com você. Se você se esforçar por incluir algumas disciplinas espirituais na sua vida, elas vão frutificar e você acabará encontrando grande prazer nelas. Elas se tornarão um "oásis" na sua vida. E, através delas, sua vida espiritual vai se desenvolver e amadurecer.

Aí vão três exemplos de disciplinas espirituais simples mas que podem ter grande impacto na sua vida: 

Comunhão com Deus: Periodicamente, procure um lugar onde você possa ficar quieto/a por algum tempo. Se não for possível fazer isso em casa, vá a um parque público, a uma biblioteca ou ainda a uma igreja (fora do horário de cultos). Sente-se, desligue o celular e afaste-se de qualquer outra fonte de distração - afinal, o mundo não vai acabar na próxima hora. E concentre-se em Deus e nas suas coisas. Tente ouvir sua "voz" interior. Deixe seu pensamento rolar, sem muita preocupação de seguir um roteiro pré-estabelecido. Pense em coisas como para onde sua vida parece estar indo e se esse é um bom caminho para você seguir, as bençãos que Deus tem lhe dado as quais você nunca agradeceu (p. ex. saúde ou família) e assim por diante. Simplesmente fale com Deus - apenas abra seu coração e diga o que sente. 

Louvor: Procure aprender algumas músicas que lhe falem ao coração pelo significado espiritual da sua letra. E se acostume a cantá-las, baixinho, onde estiver: na condução, em casa, no trabalho, onde for possível. Quanto pior estiver indo o seu dia, mais você deve cantar. Louvar a Deus quando você não sente vontade de fazer isso (a Bíblia chama isso de "sacrifício de louvor"), pode mudar muito seus momentos ruins - posso dar testemunho pessoal disso.

Ajuda ao próximo: A organização dos escoteiros tem um lema: cada pessoa deve fazer pelo menos uma boa ação por dia. Crie você também um hábito desse tipo. Pode ser ouvir os problemas de um colega de trabalho, dar alimento para um morador de rua, telefonar para alguém que esteja doente e assim por diante.

Palavras finais
Seguir algumas disciplinas espirituais mudará sua rotina - talvez você passe a sair de casa mais cedo ou ver menos televisão, para ter mais tempo. Mas pode ter certeza que as recompensas serão enormes: você vai crescer espiritualmente e se aproximar de Deus. E isso trará frutos maravilhosos. 

Pode ter certeza que não haverá forma melhor de investir seu tempo. 

Com carinho