domingo, 31 de janeiro de 2016

VOCÊ SABE RESPONDER A PERGUNTA MAIS IMPORTANTE?

Indo por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.
Marcos capítulo 16, versículos 15 e 16
Era um dia normal no aeroporto de Brasília. Executivos e políticos iam e vinham atarefados. Eis que um homem grisalho, aí pelo seus 70 anos de idade, baixinho, com andar saltitante, aproximou-se alegremente do balcão de informações onde estavam duas moças. Dirigiu-se a uma delas e perguntou: “O que você deve fazer para não ir para o inferno?” 

A atendente engasgou e ficou sem saber o que responder. O homem insistiu: “Aqui não é o balcão de informações? Você devia saber a resposta.” A atendente, envergonhada, confessou que não sabia. 

O senhor baixinho começou então a falar sobre o plano de Deus para nossa salvação através do sacrifício de Jesus na cruz. Ao final da conversa, a atendente acabou aceitando Jesus, ali mesmo, no balcão de informações do aeroporto.

Esse fato é real. O homem baixinho é um pastor que tem enorme paixão pela tarefa de trazer pessoas para Jesus. Tudo para ele é uma oportunidade para falar sobre Cristo. Sua alegria ao converter uma pessoa é como a de um garoto que acabou de receber o sorvete de que mais gosta: o olhar brilha, a voz sobe o tom e ele não consegue ficar parado no lugar.

Felizmente, há outras pessoas assim. O grande pregador americano W. Moody fez uma promessa que iria levar pelo menos uma pessoa para Jesus em cada dia da sua vida. E cumpriu rigorosamente o que prometeu.

Certa feita, numa noite muito fria, em Londres, onde ele morava, Moody já estava deitado quando se lembrou que não tinha cumprido sua "quota" do dia. Levantou-se, vestiu um sobretudo sobre o pijama e saiu para uma rua quase deserta. Viu um homem passando apressado e começou a segui-lo, até conseguir perguntar-lhe se já tinha aceitado Jesus. Ao receber uma negativa, foi andando junto com aquele homem até conseguir convencê-lo da importância de Jesus na sua vida.

Há muitos outros exemplos de pessoas assim, como Billy Graham, que falou de Jesus para literalmente milhões de pessoas em suas cruzadas de evangelização, John Wesley, Epaminondas Moura, meu avô, que fez centenas de séries de evangelização em todo Brasil, etc.

E não são somente os(as) pastores(as) que vivem essa paixão. Lembro de um homem que conheci na igreja Metodista do Catete, no Rio de Janeiro. Esse homem tinha levado uma vida terrível - foi agente da polícia política da ditadura Getúlio Vargas - até se converter durante uma pregação do meu avô. Deixou tudo para trás e passou a viver integralmente para pregar o Evangelho. Pregava em qualquer lugar.

Essas pessoas comportam-se com essa sede de falar do Evangelho porque obedecem a "Grande Comissão", a tarefa que nos foi dada por Jesus conforme o versículo que inicia este post. Essa é uma missão para todos os(as) cristãos(ãs), mas poucos a abraçam com paixão verdadeira por medo de se expor ao ridículo, falta de tempo, etc.

Não deveríamos ter medo de nos expor ao ridículo para falar do Evangelho. Até porque isso não acontece na prática - já conversei com algumas pessoas que cumprem de fato esse mandamento e todas me disseram nunca terem sido desacatadas. 

E não podemos esquecer que Deus não aceita que alguém se envergonhe do Evangelho, pois a vinda de Jesus ao mundo foi o maior presente que Ele deu para a humanidade. A figura de Jesus deve ser sempre motivo de orgulho e nunca de vergonha (Marcos capítulo 8, versículo 38).

Quanto à falta de tempo, talvez a desculpa mais comum, é evidente que as pessoas encontram tempo para investir naquilo que de fato as interessa (família, time de futebol, novelas, viagens, etc). Basta querer verdadeiramente e o tempo aparece.

Assim, o que nos cabe é sair em campo, sem mais demora ou desculpas. Afinal, não pode haver tarefa mais nobre do que ajudar pessoas a encontrar Jesus.

Com carinho

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NO REINO DE DEUS?

Um dos temas preferidos de Jesus foi o Reino de Deus (Lucas capítulo 4, versículo 43). Sendo assim, cabe aqui a pergunta: qual a importância do Reino de Deus para o(a) cristão(ã)?

O conceito de reino
Jesus viveu  numa época em que as sociedades eram todas dirigidas por monarcas com poderes absolutos. Portanto, para entendermos o que Jesus quis dizer quando falou no Reino de Deus, precisamos ter em mente esse modelo, muito diferente daquele em vigor em muitos países modernos, como a Inglaterra, onde rei(rainha) é uma figura meio simbólica, sem qualquer poder real.

Há cinco coisas que caracterizam um reino absoluto: o(a) governante (rei ou rainha), o território, a população, um conjunto de regras de vida (leis) e um aparato público (exército, coletores de impostos, polícia, etc) para sustentar o poder do(a) dirigente

Numa monarquia absoluta, o poder do rei(rainha) se faz sentir sobre determinado território, onde sua vontade é lei. E os limites desse território estão relacionados com o tamanho do poder do governante (por exemplo, do seu exército). Por isso, ao longo da história, nenhum rei(rainha) dominou todos os territórios da Terra, pois ninguém reuniu poder suficiente para tanto. Existiram reinos muito grandes, como o de Roma ou o dos persas, mas nenhum deles com extensão maior do que 10% do território mundial.

A população do reino é formada pelos(as) súditos(as), ou seja aquelas as pessoas que obedecem ao(à) rei(rainha). E pode ser formada por uma ou mais etnias - por exemplo, o Império Romano, aquele onde Jesus viveu, abarcou dezenas delas, com línguas e costumes diferentes. 

As leis do reino refletem a vontade do(a) soberano(a) e são por ele outorgadas à população do reino. Sendo assim, o(a) rei(rainha) tem poder para mudar ou descumprir as leis como bem entender. 

Agora, para garantir a estabilidade do seu governo, o(a) rei (rainha) precisa de um aparato público formado por soldados, juízes, burocratas, etc, para garantir que sua vontade seja cumprida em cada local do reino. Quanto mais eficiente e poderoso for esse aparato, maior será o domínio do rei sobre seus súditos e maior o território do reino (e sua população).

O reino de Deus
Levando em conta tudo que falei acima, é possível definir o Reino de Deus como todo local e grupo onde a vontade de Deus é cumprida. Isso pode acontecer numa pequena comunidade, numa cidade ou num território maior.  

As leis de Deus - sua vontade expressa para o ser humano - são aquelas registradas na Bíblia. Portanto, a população desse Reino é formada pelas pessoas que obedecem essa vontade, ou seja essas leis. Essas pessoas podem ser de qualquer etnia e/ou cultura.

Mas e quanto ao aparato que o rei precisa colocar para funcionar, visando fazer valer sua vontade? No caso do Reino de Deus, essa é a tarefa do Espírito Santo, cuja função é atuar junto a cada ser humano visando levá-lo a Deus. Também fazem parte dessa estrutura as comunidades cristãs (igrejas), os(as) sacerdotes (pastores e padres), etc, que ministram para os(as) fiéis.  

Qual é a importância do Reino de Deus?
Vou deixar que a própria Bíblia responda essa pergunta:
"Porque o Reino de Deus consiste, não em palavra, mas em poder". Paulo em 1 Corintios capítulo 4, versículo 20.
"A que compararei o Reino de Deus? É semelhante ao fermento que uma mulher escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado". Jesus, em Lucas capítulo 13, versículos 20 e 21.
"A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o Evangelho do Reino de Deus, e todo homem deve se esforçar por entrar nele". Jesus, em Lucas capítulo 16, versículo 16.
"E à medida que seguirdes, pregai que está próximo o Reino de Deus". Jesus, em Mateus capítulo 10, versículo 7
Esses textos revelam que o reino de Deus tem poder para transformar vidas e a sociedade, por ser o "fermento que leveda toda a massa". 

Quando e onde a vontade de Deus é feita, o Espírito Santo age com poder e transforma a realidade do ser humano. A Bíblia está cheia de exemplos falando sobre isso. E também é possível ver esse tipo poder atuando no mundo hoje em dia, como, por exemplo, a mudança que a sociedade da Índia experimentou a partir do trabalho de Madre Teresa de Calcutá, ou o processo de reconciliação que a África do Sul viveu, depois do fim do apartheid, comandado por Nelson Mandela.  

A chegada do Reino de Deus se deu com a vinda de Jesus ao mundo. Esse evento modificou a forma de relacionamento do ser humano com Deus, antes pautado pelos ensinamentos da Lei dada a Moisés e registrada nos cinco primeiros livros da Bíblia. A partir de Jesus, o Evangelho (as Boas Novas) passaram a prevalecer. E as Boas Novas do Reino são a constatação e a fé que Jesus veio ao mundo para nos dar acesso a Deus, pois todo aquele que n´Ele crê, ganha a vida Eterna (João capítulo 3, versículo 16). 

Finalmente, gostaria de fazer mais um comentário: o Reino de Deus aqui na Terra é caracterizado por uma certa dissonância: "já, mas ainda não". "Já" porque está implantado entre nós. O "ainda não" refere-se ao fato que a plenitude do Reino, ou seja sua influência sobre toda a Terra, somente acontecerá no final dos tempos, quando Jesus voltar. Até lá, vamos viver essa situação dupla.

Com carinho

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

OS SETE PECADOS CAPITAIS SEGUNDO GHANDI

Mahatma Ghandi foi um dos maiores heróis de século XX. Foi ele quem liderou a revolução pacífica que garantiu a liberdade da Índia do domínio britânico. Um homem admirável sob qualquer aspecto. 

O mais interessante é que Ghandi não era cristão. Mas, sem dúvida, suas ideias foram profundamente influenciadas pelos ensinamentos de Jesus, como ele mesmo reconheceu. Ninguém, nos tempos modernos, com exceção de Madre Teresa de Calcutá, viveu, como Ghandi, de forma tão completa, os ensinamentos de Jesus de conquistar através do amor e de virar a outra face para quem nos ofender. 

Veja abaixo a versão de Ghandi para os sete pecados capitais. Acho que suas ideias são tão poderosas que dispensam comentários adicionais. Só gostaria de lembrar que as coisas que ele disse se aplicam perfeitamente à situação atual do Brasil e explicam muito por que vivemos crise tão profunda:

Os sete pecados capitais

1. Políticos sem princípios

2. Riqueza sem trabalho

3. Prazer sem consciência

4. Conhecimento sem caráter

5. Negócios sem princípios morais

6. Ciência sem humanidade

7. Louvor sem sacrifício 


sábado, 9 de janeiro de 2016

POR QUE JESUS FOI TENTADO POR SATANÁS?

Por favor, veja este mesmo post no meu novo site http://www.sercristao.org/2016/01/09/por-que-jesus-foi-tentado-por-satanas/ . 

Logo depois de ser batizado (veja mais), Jesus foi para o deserto da Judeia e ficou orando e jejuando por 40 dias e noites, em preparação para o início do seu ministério. Ao final desse período de sacrifício, certamente chegou ao limite de suas forças, pois quarenta dias sem comer parece ser o máximo que um ser humano consegue aguentar sem enfrentar problemas sérios de saúde. 

E aí aconteceu algo perturbador: Satanás ousou tentar Jesus para acabar com seu ministério antes mesmo dele começar (Mateus capítulo 4, versículos 1 a 11).  

Como Satanás pode tentar Deus?
A Bíblia diz que não se pode tentar Deus (Tiago capítulo 1, versículo 13), então como esse fato aconteceu? A explicação é simples: Jesus viveu neste mundo como um ser humano e nunca usou seu poder divino para conseguir qualquer coisa - o texto bíblico fala que Ele se "esvaziou" voluntariamente da sua divindade para poder conseguir viver num corpo humano (Filipenses capítulo 2, versículos 7 a 11). Em outras palavras, Ele continuou sendo Deus, mas voluntariamente escolheu não usar seus poderes sobrenaturais enquanto viveu entre nós - todos os milagres que fez tiveram por base sua fé e o poder do Espírito Santo.

Então, Jesus foi tentado como homem e não como Deus. E é exatamente por isso que seu comportamento durante a tentação tem aplicação nas nossas vidas: se um homem pôde resistir à tentação num momento de grande fraqueza física e mental, nós também temos capacidade para fazer o mesmo.   

O conteúdo da tentação  
Satanás tentou Jesus por três vezes. Na primeira vez, desafiou-o a transformar pedras em pão, para matar sua fome. Na segunda, desafiou Jesus a se jogar de um ponto alto para provar que os anjos iriam segurá-lo. E na terceira vez, Satanás prometeu a Jesus o domínio sobre todos os reinos do mundo, caso Jesus o adorasse.

É interessante perceber que, durante a tentação, Satanás citou diversos versículos dos Salmos apropriados à situação e isso demonstra que ele conhece a Bíblia melhor do que a maioria dos(as) cristãos(ãs). Demonstra também que versículos bíblicos tirados do contexto podem fazer muito mal às pessoas (veja mais).

Agora, Jesus respondeu a Satanás também com citações bíblicas (do Deuteronômio), colocando as coisas de volta no seu contexto correto. Quanto ao desafio de Satanás para que Jesus conseguisse comida por meio de um milagre, nosso Senhor respondeu que o ser humano não vive só do alimento físico, mas também do alimento espiritual (os ensinamentos de Deus). 

No caso do desafio de se atirar de um lugar alto para ser sustentado por anjos, Jesus lembrou que isso seria tentar a Deus, o que é proibido. 

Finalmente, para o caso da promessa de receber a dominação dos reinos do mundo, caso Jesus adorasse a Satanás, Ele respondeu que somente se pode adorar a Deus.

O objetivo da tentação
O conteúdo real dessa tentação teve dois aspectos diferentes: desafiar Jesus a usar seu poder divino para conseguir o que necessitava como homem (o que se aplica às duas primeiras tentações) e testar sua ambição (a terceira tentação).

Houve uma tentação parecida às duas primeiras, em outro momento difícil da vida de Jesus: refiro-me ao desafio que Jesus recebeu de soldados romanos, quando já estava pregado na cruz, para usar seu poder e se salvar (Mateus capítulo 27, versículos 41 a 44).

Se Jesus tivesse cedido a essas tentações, teria tornado seu ministério infrutífero. Afinal, Ele é nosso padrão de comportamento e tal papel teria sido prejudicado se houvesse pecado na sua vida terrena.  

Comentários finais
Jesus, nas respostas que deu a Satanás, nunca alegou que o Demônio não tinha poder para entregar o domínio dos reinos do mundo a quem quer que seja. E Jesus não alegou isso por uma razão muito simples: a Bíblia afirma que Satanás é "o príncipe deste mundo" (João capítulo 14, versículo 30).

Outro aspecto importante a considerar foi o interesse de Satanás em fazer que Jesus o adorasse. E se você tinha qualquer dúvida da importância do ato de adorar no mundo espiritual, a terceira tentação feita a Jesus prova essa verdade com clareza.

A resposta de Jesus a essa tentação embutiu dois ensinamentos importantes. Primeiro, ao afirmar que o ser humano somente pode adorar a Deus, Jesus reafirmou sua natureza humana. Depois, mostrou como a ambição de poder não pode dominar o ser humano.

O último comentário importante tem a ver com o resultado final de todo esse processos Satanás se afastou depois que Jesus resistiu às tentações. E é exatamente isso que a Bíblia ensina: quando resistimos, ele foge de nós (Tiago capítulo 4, versículo 7). 

Com carinho 

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

AS BOAS NOTÍCIAS DO CRISTIANISMO

Os principais órgãos da mídia - jornais, rádio, televisão, sites de notícias, etc - preferem veicular notícias ruins. Um escândalo ou morte violenta ocupa muito espaço, enquanto que uma notícia boa costuma ser dada sem muito destaque. Quase sempre é assim.

A predileção por notícias ruins é uma situação que incomoda muita gente. Tem dias que nem quero ler o jornal, pois é uma desgraça atrás da outra. A mídia faz isso por um motivo simples: notícia ruim vende mais do que a boa. Chama mais atenção. 

Não estou defendendo aqui uma visão "cor de rosa" da vida, igual ao dos contos de fada, onde tudo é perfeito e os heróis são felizes para sempre. Problemas existem - são muitos e de toda natureza. E as críticas são necessárias. Mas a vida precisa ser mais do que os problemas e as críticas. É preciso perceber nela o que há de bom e encontrar motivo para ter esperança - daí o incômodo que muitos(as) têm com a predileção da mídia por notícias ruins. 

Outro dia passei por uma experiência interessante em relação a essa questão: um amigo acusou o cristianismo de ser igual à mídia, ao colocar ênfase nas coisas ruins. O foco parece estar no pecado humano, no julgamento de Deus, na condenação ao inferno, etc. Parece que muitos(as) cristãos(ãs) só percebem o lado feio das coisas. Tornam-se pessoas carrancudas, inconvenientes e chatas.

Essa observação tem muito de verdade, pois há mesmo muita gente assim. Falam tanto do diabo, do inferno, do pecado, que esquecem do outro lado. E essa é visão negativa é uma distorção da mensagem cristã. Afinal, a palavra "evangelho" no grego quer dizer "boas novas". 

E foi isso que Jesus veio trazer ao mundo: as melhores notícias possíveis. Portanto, aceitar Jesus e as boas novas que Ele corporifica deve ser motivo de grande alegria: a Bíblia afirma que há "festa" no céu, toda vez que alguém se converte de fato (Lucas capítulo 15, versículos 7 a 10).

O cristianismo deve ser motivo de celebração constante. De alegria. De esperança. Essa é a mensagem real do Evangelho de Jesus. Mas o que há no Evangelho para trazer tanta alegria? 

Muitas coisas e vou falar aqui apenas de três delas. A primeira e a mais óbvia é a morte de Cristo na cruz para dar acesso a Deus àqueles que n´Ele acreditarem como seu Salvador. Essa notícia é tão incrível que somente ela deveria bastar para nos deixar alegres todo o tempo. 

Outra boa nova de grande importância é o fato que Deus cuida da vida material dos seus filhos(as). Isso não significa garantir-lhes abundância, como defendem muita gente, mas sim nunca ter falta daquilo que é essencial. Jesus nos lembrou que Deus cuida das flores do campo e dos pássaros do céu e, portanto, não irá deixar seus(suas) filhos(as) desamparados(as) (Mateus capítulo 6, versículos 25 a 34). O salmista disse (37, versículo 25) que uma pessoa justa, isso é aquela que faz a vontade de Deus, nunca será abandonada e precisará mendigar o próprio pão, pois Ele vai prover o necessário.

Ora, essa promessa deve ser motivo de grande conforto e segurança, pois não temos controle sobre as coisas que impactam nossas vidas. Crises financeiras, guerras, perseguições políticas e outras coisas assim já destruíram a vida de muita gente que estava numa situação privilegiada na vida.

Outra boa nova é o fato que Deus atende as orações dos(as) seus(suas) filhos(as). Veja o que diz o texto de João capítulo 15, versículo 7:
Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que desejardes, e vos será concedido.
Repare como essa promessa é poderosa: podemos pedir qualquer coisa a Deus e esperar o atendimento. Qualquer coisa. Mas há uma condição: isso vale apenas para aqueles(as) que permanecem em Jesus. E o próprio texto explica o que isso: aqueles(as) nos quais a Palavra de Jesus - seus ensinamentos - se faz presente e guia suas vidas. 

É exatamente por isso que Deus pode fazer promessa tão ampla: as pessoas que permanecem em Cristo só irão pedir a Deus aquilo que for da vontade d´Ele. Simples assim.

Concluindo, temos muitos bons motivos para começarmos ao ano alegres e cheios de esperança. Temos as boas notícias vindas de Jesus. Ele veio ao mundo para nos salvar e não há qualquer força que possa impedir isso. Ele nos dá garantia que nossas necessidades mínimas serão sempre atendidas. E podemos pedir a Deus aquilo que esteja de acordo com sua vontade e podemos ter certeza de sermos atendidos.  

Com carinho 

domingo, 3 de janeiro de 2016

É POSSÍVEL CONVERSAR COM OS MORTOS?


No filme “Sexto Sentido”, com Bruce Willis, um garoto passa o tempo todo vendo espíritos de pessoas mortas. Esses espíritos deram diversas orientações, permitindo até descobrir criminosos. Outros filmes, novelas e livros espalham a crença de que é possível (e bom) consultar os espíritos dos mortos - muita gente em nosso país acredita sinceramente nisso.

Mas por que falar com os espíritos de mortos apela tanto para as pessoas? É fácil responder: isso contribui para minorar o sofrimento gerado pela perda de entes queridos. Mensagens de quem morreu, garantindo que está bem e feliz, trazem grande alívio e consolo para quem perdeu um ente querido. Há também quem peça conselhos e revelações para os espíritos, pensando que eles sabem mais do que nós.

Repare que a ação de tentar falar com os mortos parte de três crenças. Primeiro, que é possível acessar os espíritos. Depois, que Deus permite tal tipo de comunicação. Finalmente, que os espíritos têm coisas a revelar que os vivos não conhecem. 

O testemunho da Bíblia
Ela claramente proíbe a consulta a médiuns, normalmente chamados de necromantes no texto bíblico (Levítico capítulo 19, versículo 31; capítulo 20, versículo 6 e capítulo 27; Deuteronômio capítulo 18, versículos 10 e 11; e Isaías capítulo 8, versículos 19 e 20). 

Portanto, há ampla posição bíblica contraria a essa prática. Deus chegou a dizer (Isaías capítulo 8, versículos 19 e 20) que ao invés de ouvir médiuns, as pessoas deveriam ouvi-lo. E as consequências para a desobediência podem ser sérias. 

Em 1 Samuel, capítulo 28, versículos 3 a 23, o rei Saul consultou uma médium para tentar se comunicar com o espírito do profeta Samuel. 1 Crônicas capítulo 10, versículo 13 diz que Saul foi punido (acabou morto) por causa de vários atos errados, dentre os quais ter consultado essa médium.

E há mais a considerar: Jesus contou uma parábola (Lucas capítulo 16, versículos 19 a 31) onde ficou claro que os mortos não podem contatar os vivos - trata-se de uma impossibilidade física. Simples assim.

Com quem as pessoas falam?
Agora, cabe aqui uma pergunta relevante: se há uma impossibilidade física de falar com os mortos, por que proibir esse ato? A razão é simples: as pessoas não vão conseguir falar com os mortos mas acabam contatando aquilo que não esperavam.

Elas vão buscar uma coisa e acabam encontrando outra: tentam falar com espíritos de mortos e acabam falando, sem perceber, com demônios, que se fazem passar pelos mortos. As pessoas são enganadas na sua boa fé.

Como cheguei a essa conclusão? Ora, as pessoas que tentam falar com espíritos não podem falar com eles - a Bíblia ensina isso. Se há proibição de que esse ato seja feito, o contato feito não pode ser com anjos - não faria sentido. Logo, só resta uma alternativa: Satanás e seus demônios.

Sendo assim, como explicar que as informações passadas pelos médiuns às vezes seja corretaEstudos científicos - por exemplo, Sylvia Browne, no livro “The other side and back” - comprovam que a média de acertos dos médiuns está por volta de 60%. Além disso, como as mensagens passadas normalmente usam linguagem simbólica, permitindo interpretação ampla, a realidade é provavelmente bem mais baixa.

Esses números confirmam que as pessoas não fazem contato com algo que venha de Deus, pois se esse fosse o caso, o acerto seria de 100%. Mas, mesmo muito inferior a 100%, ainda assim há um razoável nível de acerto nas mensagens. Como explicar isso? 

Simples, Satanás conhece aquilo que falamos e vivemos neste mundo, portanto, os demônios não têm qualquer dificuldade para enganar as pessoas, fazendo-se passar por espíritos de pessoas mortas: falam sobre coisas que aconteceram de fato, imitam a letra dos mortos e suas vozes, etc. Nada há de surpreendente aí.

Em conclusão, a doutrina cristã ensina a não buscar contatos com espíritos de mortos. Vai além disso, contando que isso não é possível fazer. E quem tenta fazer isso, corre riscos dos quais não tem nem consciência. 

Com carinho