O tema de hoje é o critério que Deus usa para nos julgar. É um assunto de grande importância porque todos esperamos conseguir um resultado positivo no Julgamento Final, que acontecerá depois da segunda vinda de Cristo. Afinal, ninguém quer ser condenado e ir para o Inferno.
O problema é que a maioria das pessoas costuma olhar para essa questão de forma errada. Vou dar um exemplo. Outro dia, um amigo meu me disse que tem horror de certo pastor famoso, pois esse pastor costuma criticar as pessoas com muito rigor, sendo bem ácido com quem pensa ou se comporta de forma diferente dele mesmo. Repare que a crítica do meu amigo estava focada no ato de julgar e na eventual intolerância que esse pastor demonstra. Mas, o problema real é bem outro.
Respondi para meu amigo que ele deveria ter mesmo é pena desse pastor tão intolerante. Isso porque a Bíblia ensina que cada pessoa será julgada com o mesmo rigor (padrão) usado por ela para julgar o próximo (Mateus capítulo 7, versículo 2).
Portanto, se esse pastor é excessivamente rigoroso e intolerante, Deus usará a mesma regra para julgá-lo. E esse critério que Deus vai adotar para o julgamento de cada pessoa é brilhante. Funciona perfeitamente. Acompanhe meu raciocínio.
Primeiro, Deus não poderia usar os mesmos padrões para julgar todo mundo. Afinal, a realidade das pessoas - conhecimento acumulado, cultura, oportunidades e experiência de vida - é muito diferente. Não seria justo colocar aplicar as mesmas regras para todo mundo.
Por exemplo, não seria justo eu ser julgado da mesma forma que um índio que viveu 50 anos atrás ou uma criança pobre de um país remoto da África. Eu tive muito mais oportunidades e muito mais acesso ao conhecimento que essas outras pessoas, portanto, tenho muito mais contas a prestar, pois recebi muito mais da vida.
Segundo, mesmo levando em conta a diversidade das pessoas, Deus não poderá favorecer ninguém. Haverá justiça absoluta no Julgamento Final. E é aí que a genialidade do critério estabelecido por Deus fica demonstrada: ninguém poderá achar injusto ser julgado com os critérios que ele mesmo estabeleceu para passar julgamento nas outras pessoas.
A diversidade é respeitada, pois cada pessoa será julgada por um critério que faz sentido para ela mesma, ou seja, conforme a luz que recebeu. E a justiça também será servida, pois será cobrado de cada pessoa ter feito aquilo que ela mesma cobrou das outras. Assim, se ela exigiu muito do próximo, muito também será exigido dela. Se foi tolerante, haverá tolerância com ela.
Lembre-se disso quando você tiver vontade de julgar o próximo. Cuidado para não cobrar das outras pessoas um padrão de comportamento que você mesmo não consegue seguir. Cuidado para não tornar seu caminho no Julgamento Final ainda mais árduo.
Com carinho
O problema é que a maioria das pessoas costuma olhar para essa questão de forma errada. Vou dar um exemplo. Outro dia, um amigo meu me disse que tem horror de certo pastor famoso, pois esse pastor costuma criticar as pessoas com muito rigor, sendo bem ácido com quem pensa ou se comporta de forma diferente dele mesmo. Repare que a crítica do meu amigo estava focada no ato de julgar e na eventual intolerância que esse pastor demonstra. Mas, o problema real é bem outro.
Respondi para meu amigo que ele deveria ter mesmo é pena desse pastor tão intolerante. Isso porque a Bíblia ensina que cada pessoa será julgada com o mesmo rigor (padrão) usado por ela para julgar o próximo (Mateus capítulo 7, versículo 2).
Portanto, se esse pastor é excessivamente rigoroso e intolerante, Deus usará a mesma regra para julgá-lo. E esse critério que Deus vai adotar para o julgamento de cada pessoa é brilhante. Funciona perfeitamente. Acompanhe meu raciocínio.
Primeiro, Deus não poderia usar os mesmos padrões para julgar todo mundo. Afinal, a realidade das pessoas - conhecimento acumulado, cultura, oportunidades e experiência de vida - é muito diferente. Não seria justo colocar aplicar as mesmas regras para todo mundo.
Por exemplo, não seria justo eu ser julgado da mesma forma que um índio que viveu 50 anos atrás ou uma criança pobre de um país remoto da África. Eu tive muito mais oportunidades e muito mais acesso ao conhecimento que essas outras pessoas, portanto, tenho muito mais contas a prestar, pois recebi muito mais da vida.
Segundo, mesmo levando em conta a diversidade das pessoas, Deus não poderá favorecer ninguém. Haverá justiça absoluta no Julgamento Final. E é aí que a genialidade do critério estabelecido por Deus fica demonstrada: ninguém poderá achar injusto ser julgado com os critérios que ele mesmo estabeleceu para passar julgamento nas outras pessoas.
A diversidade é respeitada, pois cada pessoa será julgada por um critério que faz sentido para ela mesma, ou seja, conforme a luz que recebeu. E a justiça também será servida, pois será cobrado de cada pessoa ter feito aquilo que ela mesma cobrou das outras. Assim, se ela exigiu muito do próximo, muito também será exigido dela. Se foi tolerante, haverá tolerância com ela.
O critério de julgamento de Deus é perfeito e nem poderíamos esperar outra coisa d´Ele.
Portanto, o pastor que incomoda tanto o meu meu amigo é digno de pena sim: haverá muito rigor no julgamento dele, já que ele julga os outros com tanta severidade.Lembre-se disso quando você tiver vontade de julgar o próximo. Cuidado para não cobrar das outras pessoas um padrão de comportamento que você mesmo não consegue seguir. Cuidado para não tornar seu caminho no Julgamento Final ainda mais árduo.
Com carinho
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