quarta-feira, 19 de agosto de 2020

O RISCO DE NÃO ACEITAR JESUS

Hoje vou falar sobre o risco de não aceitar Jesus. Essa minha reflexão nasceu de um comentário muito interessante postado aqui no site. Ele foi feito por um leitor, em cima de um texto meu falando sobre a Graça de Deus. O leitor que fez o comentário -  alguém que não tem certeza se Deus existe de fato (agnóstico) - escreveu o seguinte:

"...como não é possível provar com certeza absoluta nem que Deus existe, nem que não existe, a coisa correta a fazer seria não tomar qualquer decisão a esse respeito". 

Essa declaração, à primeira vista, parece fazer sentido. Afinal, quando não temos certeza sobre alguma coisa é preciso cautela na tomada de qualquer decisão. Como, segundo o leitor, não é possível ter certeza sobre a existência de Deus, o melhor seria ficar quieto. Não tomar qualquer partido - nem contra nem a favor d´Ele. Evitando assim o risco de escolher a opção errada e fazer besteira. 

Como as pessoas lidam com a incerteza
Mas, se você prestar bem atenção, não é bem assim que as pessoas costumam agir quando não tem certeza. Elas não costumam ficar paradas. Normalmente, levantam as várias alternativas disponíveis e avaliam o risco de cada uma delas. Aí escolhem a alternativa que oferece menor risco. E a alternativa de não fazer nada também costuma embutir algum tipo de risco (por exemplo, perder uma oportunidade).

Vejamos um exemplo prático: quando uma pessoa vai decidir se abre um negócio, enfrenta muita incerteza. Sempre há o risco de fazer o negócio e perder dinheiro. Agora, também há um risco em nada fazer: perder a oportunidade e eventualmente deixar de ganhar um bom dinheiro. Aí a pessoa avalia os dois riscos e acaba decidindo o que fazer. 

Vejamos outro exemplo: se um médico não sabe as causas de uma doença, isso não quer dizer que deva ficar parado. Deixar a pessoa morrer. Nesse caso, fazer alguma coisa, mesmo correndo o risco de ter se baseado no diagnóstico errado, é melhor que nada fazer. E é assim que os médicos costumam agir. 

O risco de aceitar ou não Jesus
É preciso entender que, de acordo com a doutrina cristã, se a pessoa decidir nada fazer a respeito da sua fé em Jesus (conforme propôs o leitor agnóstico), o resultado final é o mesmo que rejeitá-lo. Isso porque em ambos os casos a pessoa não terá a Graça de Deus, pois essa somente se manifesta quando a pessoa aceita Jesus. 

Portanto, na prática, a decisão de nada fazer equivale à decisão de recusar Jesus e assim somente existem duas alternativas a analisar: aceitar Jesus ou não. E usando a metodologia que expliquei acima, será preciso avaliar os riscos relacionados com cada uma dessas duas alternativas e, naturalmente, escolher aquela de risco menor. 

O risco de rejeitar Jesus aparece apenas se o cristianismo estiver certo. Nesse caso, a consequência será muito séria: a pessoa irá perder sua salvação. Não existe risco maior - trata-se de acabar condenada ao inferno para sempre. 
É claro que aceitar Jesus também envolve um risco. Se o cristianismo estiver errado, a pessoa que aceitou Jesus estará seguindo uma ilusão. E, por causa disso, fará algumas coisas sem qualquer sentido prático (orar, louvar, tomar a Santa Ceia, estudar a Bíblia, etc) e se privará de outras tantas (tudo aquilo que é proibido pelo cristianismo), sem qualquer necessidade.
Esse risco parece moderado. Até porque muitas coisas que o cristianismo proíbe (vícios, adultério, matar, roubar, etc) costumam ser proibidas pela maioria das sociedades através de leis. Portanto, seria necessário não fazer essas coisas.
Palavras finais
Resumindo, o risco de não aceitar Jesus é gigantesco (perder a vida eterna) e o risco contrário é moderado (fazer algumas coisas e se privar de outras, sem necessidade). Portanto, a lógica aponta com clareza na direção de ser aconselhável aceitar Jesus. Essa seria a decisão menos arriscada, mesmo quando a pessoa não tem muita certeza quanto ao que deve fazer. 
Sei muito bem que ninguém aceita Jesus com base num raciocínio lógico e sim pela fé. Então, qual é o valor de toda essa discussão? Há duas coisas importantes aí:

Primeiro, para quem já decidiu aceitar Jesus, é sempre muito bom saber ter feito uma escolha amparada pela lógica, que faz sentido. Isso reafirma e robustece a fé do/a cristão/ã. 

Depois, para quem ainda não aceitou Jesus, como o leitor agnóstico, esse tipo de discussão ajuda a tirar a pessoa da sua inércia. A empurra para dar um passo inicial na direção de Jesus e, uma vez feito isso, o Espírito Santo vai entrar e completar a obra.

Com carinho

20 comentários:

  1. Boa tarde…

    Sabe, um dia ouvi assim “O oposto da fé não é a dúvida, é a certeza…”. A sua publicação, ou se quiser o seu blog como defesa da sua convicção religiosa, tem um problema fundamental: a falta de certeza. O mesmo que conduzir uma conferência e advogar algo que não está certo. A religião tem essa capacidade de mostrar conhecimento através de fé.

    A premissa essencial que a sua religião Cristã é absolutamente verdadeira é realizada através de inferências de verdades absolutas suportadas por meras conjeturas. Sim, conjeturas porque não tem certeza do que diz, faz exercícios lógicos de possibilidade. Como demonstra o seu texto a sua preocupação está no medo da gravidade do risco da sua escolha, não que saiba qual a escolha correta. Nesta medida, os Judeus incorrem num gigantesco risco em considerar o Jesus um mero homem. O mesmo pensam eles de si. Isto porque eles utilizam o mesmo argumento básico que você utiliza: “Segundo a doutrina Judaica…”. Este simples argumento chega para dar um suporte maior a toda a sua dialética e à deles. Ou na minha perspetiva, é apenas um argumento conveniente…

    Acho que é fácil de perceber que na sua exposição apenas referiu duas opções de escolha e os seus riscos subjacentes. Deixou de parte toda uma panóplia de religiões e doutrinas a considerar como escolhas e seus riscos. Não me parece que o seu argumento maior da Graça de Deus seja de forma alguma autoritário para estabelecer uma base moral que assenoua basicamente em comandar de forma sado-masoquista o seu filho para me salvar de pecados que os são apenas a seus olhos. E se os houvesse, pecados, o sacrifício de outra pessoa não me redime da minha responsabilidade como autor.

    Resumindo, o risco de não aceitar Jesus é menor(não sei se sabe?) comparado com os riscos de outras religiões também verdadeiramente absolutas consideradas as maiores consequências destas. Não que este argumento vá abalar a sua convicção, mas porque outras convicções mais perniciosas de fato existem. E se porque uma religião é menos perniciosa que outra em doutrina não necessáriamente faz a primeira mais verdadeira, ou sequer verdadeira.

    PS: Sim, agnóstico. Sofros os risco das consequências de não escolher qualquer religião. Apenas mais um risco que você…

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    1. Você levanta várias teses na sua resposta. A primeira delas é a multidão de religiões que existem por aí. É claro que não discuti cada uma delas, pois não tenho espaço para isso aqui. Não busco escrever um tratado sobre a questão, mas apenas mostrar para as pessoas caminhos de raciocínio que elas podem seguir para discutir esse tipo de situação.

      Sua citação dos judeus não foi feliz, porque biblicamente trata-se do povo escolhido, que tem uma aliança com Deus específica para eles, conforme foi estabelecido com Abraão. Portanto, nada do que eu disse exclui os judeus, apenas não entrei nessa particularidade.

      Quanto ao fato de não haver certezas absolutas nessa questão, o texto reconhece isso de início - o próprio fato de eu falar de "riscos da escolha feita" já demonstra bem isso. Isso é da natureza do que se está discutindo.

      E é exatamente aí que entra o argumento da aposta pelo "menor risco". Ele não é meu, pois foi desenvolvido por Pascal, cerca de 200 anos atrás. A lógica aí é a escolha consciente do risco que se quer correr.

      Defendi que não devemos ficar parados e nada fazer. Nada fazer, conforme mostrei, significa deixar de aceitar Jesus e o risco associado a essa posição acaba sendo corrido de uma forma ou de outra. Não há como fugir disso.

      Em conclusão, é uma escolha pessoal e não transferível. Cada um faz a sua, com base naquilo que entende e pensa ser melhor fazer.

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  2. A minha citação sobre os judeus não foi feliz?! Acho que sabe melhor que eu as diferenças fundamentais entre o judaísmo e o cristianismo. Simplesmente, como é sabido, Jesus é um mero homem para os judeus. Não existe novo testamento para os Judeus. Os judeus estão excluidos por força da(s) diferênça(s).
    A lógica que os levou à consciência da escolha deles assenta numa certeza absoluta como a sua mesmo que contrária. Não há risco nenhum para eles…

    Acho que não entendeu o meu argumento inicial que começa por referir que você parte de uma premissa de fé, não de certeza, que a doutrina cristã é asolutamente verdadeira. Todas as religiôes deste planeta são absolutamente verdadeiras e por conseguinte excluem-se mutuamente. Ainda que não hajam provas que refutem seja o que fôr, o peso de provar algo que advogam está do lado de quem advoga e não o contrário.O único argumento que me lembro de você referir como bandeira em benefício da real verdadeira religião, a cristã, é a Graça de Deus. E Básicamente já lhe disse o que penso sobre esse argumento. Não inspira qualquer tipo de base moral.

    Os judeus são o povo escolhido? Não somos todos iguais perante Deus? Brincadeira, não?!

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    1. Acho que você não conhece a doutrina cristã. Ela reconhece que os judeus tem uma Aliança com Deus, aquela feita com Abraão, portanto eles estão incluídos no plano de salvação de Deus. É nesse sentido que disse que seu exemplo não foi feliz, pois você pegou a única religião que está considerada dentro do universo cristão.

      É certo que os judeus não aceitam Jesus como o Messias, mas eles têm o conceito de Messias. Seria uma discussão longa para fazer aqui, mas minha posição é que eles têm todo acesso a Deus, embora de uma forma um pouco diferente. A Bíblia, a meu ver, é clara nesse sentido.

      Eu não parto da posição que o cristianismo é uma verdade absoluta. Se fizesse isso, não iria discutir os riscos relacionados com o cristianismo ser ou não verdade, como fiz no meu texto. Veja, você em momento nenhum discutiu os riscos de sua posição não ser verdadeira.

      No momento em que abro essa possibilidade fica claro que não me posiciono de forma absoluta.

      Acho que você não entendeu o conceito de "povo escolhido", referente aos judeuis. Eles não são escolhidos no sentido de serem melhores do que ninguém. E sim no sentido que Deus construiu com eles um relacionamento para servir de exemplo para os outros povos. É totalmente diferente. Deus disse isso claramente a Abraão, conforme a Bíblia registra.

      E o caminho que Deus estabeleceu para os judeus é contrastado pelo caminho da Graça. Esse aberto a qualquer pessoa, independentemente de origem, raça, etc. É aí que nos encaixamos, ou seja aqueles que desejarem.

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  3. Quer que eu discuta a minha posição quanto ao risco da minha posição não ser verdadeira? O risco da minha posição não ser verdadeira é igualmente repartida pela infindável lista de religiões existentes no planeta. Para discutir em consciencia as consequências de uma escolha a primeira premissa a estabelecer é realmente a veracidade do que defende, esse peso é seu. Se você parte da posição que o cristianismo não é uma verdade absoluta o que eu lhe proponho é que faça um exercício sobre os riscos de não aceitar, por exemplo, o que diz a doutrina Islâmica.

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    1. Eu não perguntei qual é o risco das infindáveis de religiões que existem no planeta e sim o da sua posição. Não é a mesma coisa. Você fugiu da minha pergunta.

      Há diversas religiões, que mesmo não sendo cristãs aceitam um único Deus, sendo até compatíveis com o cristianismo - se você quiser ver isto mais de perto leia o livro "O Fator Melquisedeque". Já outras religiões postulam muitos deuses.

      Eu não me propus aqui estudar os riscos do islamismo. Não é meu escopo. Estudo o cristianismo. É claro que eu poderia estudar o islamismo, mas isso seria uma armadilha, pois se eu fizesse isso você perguntaria: e o budismo? Não teria fim nunca.

      Eu apresentei um avaliação do risco relacionado com o cristianismo. Se você não concorda, há forma de mostrar que estou errado. Mas falar genericamente sobre outras religiões, sem mostrar onde elas modificam o quadro apresentado não é fazer isso.

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  4. Eu não fugi da pergunta. Lá porque seu blog se restringe a uma no âmbito da doutrina que tem fé, armadilha que você criou não eu, e que você mesmo não tem certeza do que fala, espera que eu me decida dentro do seu presumível contexto? Prove-me que todas as demais doutrinas que você não acredita não são verdadeiras, ou melhor que a doutrina que segue é absolutamente verdadeira é eu condicionou-me pelo menos a ponderar em consciência escolhas para as quais eu sei realmente as consequências. Sempre que se põe posição de clamar verdade sobre a sua doutrina ou presumível verdade espere sempre que alguém de outra religião reclame o mesmo que você faz. A sua discussão restrita ao âmbito do cristianismo não diz sobre a veracidade da sua religião. É uma falácia que você incorre a cada publicação.

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    1. Não há qualquer falácia no raciocínio. A linha seguida é simplesmente analisar os riscos envolvidos numa determinada opção e apontar para o fato que, normalmente, as pessoas escolhem os caminhos de menor risco.

      Evidentemente a análise envolve o cálculo dos riscos envolvidos e foi isso que fiz. A forma como avaliei esse risco pode ser contestada no seu mérito, coisa que você não fez. Apenas apontar que existem outras religiões não é refutação ao que foi dito.

      Esse raciocínio não foi criado por mim e sim pelo filósofo Pascal e já foi atacado por muita gente boa ao longo de quase 200 anos, resistiu a todas essas críticas e está aí até hoje. Se você quiser ver como foi formulado originalmente, leia o livro "Pensamentos" desse autor.

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  5. “Pesemos o ganho e a perda, preferindo coroa, que é Deus. Estimemos as duas hipóteses: se ganhardes, ganhareis tudo; se perderdes, nada perdereis. Apostai, pois, que ele é, sem hesitar. Isso é admirável: sim, é preciso apostar, mas, talvez eu aposte demais.”

    Raciocínio muito interessante mas bastaria mudar a palavra “Deus”(cristão) por “Brahama” e o raciocínio seria válido em qualquer âmbito religioso. Bastaria-me presumir a veracidade e os supostos riscos baseando-me e restringindo-me à religião em que acredito, ainda que não tenha certeza da veracidade da mesma.


    Pergunta simples: quem criou o universo, o Deus cristão ou Brahma? Ou outro qualquer?

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    1. Sua comparação entre o Deus cristão e Brahma. Os riscos inerentes ao cristianismo precisam ser calculados usando a doutrina cristã. Os riscos referentes a Brahma, usando a doutrina do hinduísmo. Não faz sentido usar o Deus cristão e jogá-lo na doutrina hindu, ou fazer o contrário, como você sugeriu.

      Não vou entrar aqui na discussão de quem criou o mundo, pois se trata de outro tema e só vai confundir as coisas. Tenho no blog diversos textos onde discuto isso em detalhe.

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  6. Não há confusão nenhuma. Você acredita na religião cristã e tem dificuldade em estabelecer taxativamente o seu Deus cristão como criador do universo. Você não respondeu à pergunta porque a sua resposta basicamente iria estabelecer algo de concreto quanto à sua crença no Deus cristão. Não me remeta para outras publicações porque a minha pergunta foi simples.

    Se você é cristão é muito simples a resposta que tem que dar. Aliás, a minha pergunta é apenas uma exercício de retórica porque o seu blog é a prova que acredita no Deus cristão, simplesmente aqui no debate comigo parece que gosta de negar o prega.

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    1. Nunca nego o que prego. Até porque o debate aqui é feito aberto no blog e todos podem ler o que escrevo. Não estou em momento nenhum deixando de afirmar o que escrevi antes.

      Você quer estabelecer como vou defender meus pontos de vista e isso eu não posso concordar. Escrevo sobre as coisas que você levanta em diversos pontos do blog e suas respostas estão nesses lugares. Não vou repeti-las todas aqui, pois não seria prático. Estou remetendo você essencialmente para o que escrevo aqui.

      E não vejo qualquer problema em remeter você para outras publicações também. Se você não quiser lê-las, tudo bem, é um direito seu. Mas ficará claro que suas perguntas têm respostas, apenas você não quer ter o trabalho de ir lê-las.

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  7. O QUE DIFERENCIA O CRISTIANISMO DAS OUTRAS RELIGIÕES

    Nesta publicação você fala não das diferênças entre as religiões mas das religiões que se dizem cristãs e não seguem as doutrinas corretas da religião cristã.

    A GRAÇA DE DEUS

    Nesta publicação, acho que fui muito claro o quanto ridículo é o seu argumento de Graça de Deus baseado no sacrifício de Jesus, e a publicação “A HISTÓRiA MAIS DIFÌCIL DA BÍBLIA” reforça a minha opinião.

    HÁ PROVAS QUE DEUS EXISTE

    Nesta publicação utiliza o argumento fisico-teológico do costume para provar a existência de Deus. Mau argumento. Concetualizações desse tipo não permitem inferências de exsitência de uma entidade desconhecida como você sabe. O malabarismo linguistico é seu. Os ateus pecam igualmente da sua lógica quando não suspendem o julgamento sobre algo que nada sabem.

    SOMOS FEITOS À IMAGEM DE DEUS. O QUE ISTO QUER DIZER?

    E finalmente encontrei a resposta à minha pergunta. Visto que o seu blog se restring ao âmbito cristão, o Deus cristão foi quem criou o Mundo e não Brahma, ou outro qualquer.

    “A primeira característica Deus que é amplamente mostrada no texto em questão é a sua capacidade criadora: Ele fez o mundo a partir do nada. E todos aqueles

    ENTENDENDO MELHOR QUEM É DEUS

    Podemos ver Deus também como o Criador que levou o universo a existir e estabeleceu as leis fundamentais que o governam e procurá-lo, de certa forma, na natureza. Mas aí não estamos, de fato, falando sobre Deus e sim do que Ele fez, a sua obra enfim.


    Ou seja, foi o Deus cristão que criou o universo, isto é mais que evidente, devemos aceitá-lo ou senão como começa Pascal por dizer no livro que recomendou, não de forma explicíta mas implicita, seremos quase uma espécie de niilistas e pessoas que nem gostaria de se relacionar.

    Fica a minha opinião:

    “As a philosopher, if I were speaking to a purely philosophic audience I should say that I ought to describe myself as an Agnostic, because I do not think that there is a conclusive argument by which one can prove that there is not a God. On the other hand, if I am to convey the right impression to the ordinary man in the street I think that I ought to say that I am an Atheist, because, when I say that I cannot prove that there is not a God, I ought to add equally that I cannot prove that there are not the Homeric gods.”

    Eu não sei sobre algo, suspendo o julgamento.

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    1. Vou responder mais uma vez a você, por questão de consideração, embora não pretenda perpetuar essa discussão, pois está ficando sem sentido.

      O post que fala das diferenças entre as religiões e o cristianismo mostra que o conceito da Graça de Deus é exclusiva do cristianismo. Essa é a grande diferença. Acho que você não entendeu o que eu escrevi.

      Quanto à Graça de Deus, considero ofensiva sua declaração que os argumentos são ridículos. Não são não. Se forem lidos com cuidado por quem tenha boa vontade de entender, são perfeitamente aplicáveis.

      Não é possível falar diretamente de Deus, pois se trata de Ser que está fora da natureza. Portanto, somente podemos falar diretamente das "impressões" digitais deixadas por Ele no mundo natural. E através disso inferi as características do Ser que foi capaz de fazer tal coisa. Toda a discussão de teologia natural, que é o que estamos abordando aqui, é feita assim. Não há justificativa, portanto, para você ficar surpreendido com essa forma de argumentar. Talvez fosse bom você ler uns dois livros sobre teologia natural - existem aqueles contra e os a favor do cristianismo - para se acostumar melhor com esse tipo de debate.

      Finalmente, a questão de "quando não sei suspendo julgamento" parece ser lógica, mas não é assim que o ser humano age. Se você consultar um médico e ele não souber qual é sua doença, ele não cruza os braços e nada faz. Mesmo que ele não consiga saber qual a resposta correta, fará aquilo que melhor puder, pois o risco de nada fazer (a morte do paciente) é maior do que o de fazer alguma coisa e errar. Esse é justamente o raciocínio conhecido como a "aposta de Pascal", que eu usei aqui. É perfeitamente lógico e aceito pela filosofia há muito tempo.

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  8. irmão vinicius a paz,bom eu amo uma garota que se chama Laysa ela também me ama..mas tem um problema ela e um pouco nova mas tem uma mente muito ultrapassada da idade dela ela tem 13 e eu 17 obs:ele tem uma mentalidade ultrapassada devido a criação rigorosa...mas então a mãe dela nao deixa ela namorar agora se eu orar pra Deus nos unir de acordo com a vontade dele ele vai nos unir no tempo certo? obs:ela me ama e eu amo ela

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    1. Meu caro

      Há duas coisas envolvidas nessa questão. A primeira é a vontade de vocês. Sua mensagem diz que ambos querem namorar, embora realmente ela seja muito nova - mas vou partir do princípio que ela realmente saiba o que quer.

      A segunda questão é a vontade de Deus. Para que possamos pedir algo a Ele e sermos atendido, é necessário que o pedido esteja de acordo com a vontade d´Ele. E isso não é possível garantir, pois Deus é soberano.

      Por outro lado, a Bíblia nos ensina que a vontade de Deus para nós é perfeita. Isto é, tudo aquilo que Ele quer que aconteça em nossas vidas é sempre o melhor para nós.

      Sendo assim, eu sugiro que vocês orem e apresentem a Deus a vontade que têm. E depois, orem para que seja feita a vontade d´Ele, exatamente como Jesus orou. E aguardem em paz a ação de Deus na vida de vocês. E aceitem o que ele vier a decidir.

      Finalmente, mais um conselho: em hipótese nenhuma tentem namorar escondido. Isso é sempre ruim e costuma gerar todo tipo de problema. Respeitem a vontade da mãe da menina, pois ela tem o direito de estabelecer regras para a vida da filha, mesmo que vocês a achem antiquada. Só venham a namorar com a concordância da família dela.

      Abs

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  9. irmão vinicius preciso da sua ajuda,tudo começou assim:fui passar 2 semanas na casa do meu irmão e eu revi uma garota a qual eu conheço desde pequeno..ela gostou de mim e disse que me amava.. eu também a amo. mas a mãe dela não deixa ela namorar devido a idade dela..ontém eu voltei para casa e hoje eu to chorando muito..na verdade eu comecei a chorar no dia em que eu fui embora da casa do meu irmão..e estou chorando a um dia e estou desesperado de saudades dela...eu amo ela e ela me ama e eu estou disposto a esperar o tempo necessário De Deus para podermos namorar..não consigo parar de pensar nela irmão..meu coração dói e parece que tem algo me consumindo por dentro..se eu orar e pedir para dDeus nos unir ele fará?

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    1. Guilherme

      Eu já respondi essa questão num comentários que você enviou antes.

      Abs

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  10. Bom dia irmão vinicius,sabe eu tenho uma dúvida,Deus pode conceder o amor de alguém mesmo essa pessoa morando longe? já faz três anos q amo ela mas ela mora longe de mim então eu oro a Deus para que transforme o coração dela.é possível isso irmão Deus conceder o amor da pessoa que você ama?

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  11. Meu caro Guilherme

    Deus deu o livre arbítrio a cada um de nós, inclusive para a moça por quem você se apaixonou. Isso quer dizer que ela tem direito de fazer suas próprias escolhas, podendo querer ou não ficar com você. E Deus não vai impedir isso.

    É claro que ela, como todos nós, é responsável pelas suas próprias escolhas e sofre as consequências do que vier a escolher. Por exemplo, se você for a pessoa mais indicada para ela e ela escolher outro rapaz, sofrerá as consequências de um relacionamento ruim e de ter deixado passar um relacionamento melhor.

    Dentro desse quadro, o que esperar de Deus? Se for do agrado d´Ele seu relacionamento com essa moça, o Espírito Santo pode influir, falando ao coração dela, criando condições favoráveis, etc. Mas, a decisão final será sempre dela. Deus não vai obrigá-la a nada.

    Abs

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